Urban fishers from the coastal zone of the state of Pernambuco, Brazil

Authors

  • Beatriz Mesquita Jardim PEDROSA Fundação Joaquim Nabuco http://orcid.org/0000-0001-6199-4262
  • Luiz LIRA Instituto Oceanário de Pernambuco
  • André Luis Santiago MAIA Fundacentro -  Centro Regional da Bahia

Keywords:

estuary, artisanal fisheries, community

Abstract

Estuarine fishing in Pernambuco produces more than half of the total amount of seafood captured in the state. The estuaries in the city of Recife and its surroundings, despite being strongly affected by real estate speculation and pollution, are responsible for sheltering a large contingent of fishers: the urban fishers. The goal of this work was to characterize urban fishers as a class of professional fishers and to give visibility for a growing contingent of people, which depends on fishing, by differentiating urban and rural fishermen and fisherwomen. Those fishers who need to survive from the few they take from the mangrove are not seen in public policies for the sector, being, many times, prevented to access those policies by not fitting the required criteria, or even by not being present in Brazilian official fishery statistics. In order to achieve that, three hundred and thirty nine interviews were made with fishermen/shellfish gatherers in the estuarine communities of Bode and Rio Formoso, on the state of Pernambuco. Despite both communities performing statistically similar fishing activities, with estuarine fishing having a strong presence of women, the first one is embedded in the heart of Recife and intensely urbanized; the second one has characteristics similar to rural communities, being different in several aspects. In the urban community, the fishers, despite being more educated, have worse housing conditions and weaker relationship with institutions and policies related to fishery and environment. Urban fishing needs more attention from society and better environmental conditions in order to perpetuate.

References

ALENCAR, C.M.M. 2011 Tensões entre pesca,turismo e exploração de gás reconfigurando ruralidade na ilha de Boipeba-BA.Desenvolvimento e Meio Ambiente, 23: 149-166.

ARAí­Å¡JO, M.C. B.; SOUZA, S.T.; CHAGAS, A.C.O.; BARBOSA, S.C.T.; COSTA, M.F. 2007 Análise da ocupação urbana das praias de Pernambuco.Revista de Gestão Costeira Integrada, 7(2): 97-104.

BARROS, A.R.; HAZIN, F.H.V.; CORREIA, S.;PEDROSA, B.M.J.; RAPOSO, I.; FILIZZOLA, M.
2001 Análise econômica da pesca marí­­tima de Pernambuco. Recife: FADE-UFPE. 250p.

BIERNACKI, P. e WALDORF, D. 1981. Snowball Sampling: Problems and techniques of Chain Referral Sampling. Sociological Methods & Research, 2: 141-163.

BLUME, R. 2004 Território e ruralidade: a desmistificação do fim do rural. Porto Alegre. 179p. (Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Disponí­­vel em: http://200.189.113.123/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/artigos_teses/2010/Geografia/dissertacoes/disserta_territorio.pdf Acesso em: 3 fev. 2012.

BRASIL 1938 Decreto Lei no 311, de 2 de Março de 1938. Disponí­­vel em: http://www2.camara.gov.br/legin/fed/declei/1930-1939/decreto-lei311-2-marco-1938-351501-publicacaooriginal-1-pe.html Acesso em: 5 fev. 2012.

BRASIL 2000 Decreto no 3.668, de 23 de Novembro de 2000. Disponí­­vel em: http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/2000/3668.htm Acesso em: 3 fev. 2012.

BRASIL 2001 Lei no 10.257, de 10 de Julho de 2001. Disponí­­vel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm Acesso em: 20 fev. 2012.

BRASIL 2009 Projeto de Lei no 316, de 9 de Julho de 2009. Disponí­­vel em: http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=92148 Acesso em: 5 fev. 2012.

BRASIL 2011 Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca. Instrução Normativa no 2, de 26 de janeiro de 2011. Disponí­­vel em:http://www.mpa.gov.br/index.php/legislaca
ompa/instrucoes-normativas/mpa/2011 Acesso em: 10 dez.2012.

BUSSAB, W.O. e MORETTIN, P.A. 2011 Estatí­­stica Básica. 7ª ed. São Paulo: Editora Saraiva. 264p.

CAMPOS, L.H.R.; RAPOSO, I.P.A.; MAIA, A.I.S. 2009 O Trabalhador na Entressafra: atividades desenvolvidas e condições de vida. In: GALINDO, O. Desemprego sazonal na atividade açucareira pernambucana: Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife. Recife: Editora Massangana. p.84-109.

CORREA, R.L.A. 2000 Rede Urbana e Formação Espacial - Reflexões Considerando o Brasil.Revista Território, 8(1): 123-129.

DIEGUES, A.C. 1983 Pescadores, Camponeses e Trabalhadores do Mar. São Paulo: Ática. 287p.

DIEGUES, A.C. 2000 Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo:Hucitec. 290p.

FREYRE, G. 1937 Nordeste. Rio de Janeiro: J. Olympio. 243p.

FURTADO, L. 1993 Pescadores do Rio Amazonas. Belém: MPEG/MCT/CNPq. 486p.

GIANNELLA, L.C. 2011 Multiterritorialidade e múltiplas identidades: o território da
comunidade de pescadores de Copacabana. Geografia em Questão, 4: 87-112.

GRAZIANO DA SILVA, J. 1997 O novo rural brasileiro. Nova Economia, 7(1): 43-81.

IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS. 2008 Estatí­­stica da pesca 2006 Brasil: grandes regiões e unidades da federação. Brasí­­lia: IBAMA. 174p.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA 2001 Censo demográfico de 2000. Rio de Janeiro: Fundação IBGE.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA 2011 Censo demográfico de 2010. Rio de Janeiro: Fundação IBGE. Disponí­­vel em:
http://www.censo2010.ibge.gov.br/dados_divulgados/ Acesso em: 3 mar. 2012.

LESSA, R.P.; VIEIRA, A.C.S.; MONTEIRO, A.;SANTOS, J.S.; LIMA, M.M.; CUNHA, E.J.;
SOUZA JUNIOR, J.C.A.; BEZERRA, S.;

TRAVASSOS, P.E.P.; OLIVEIRA, B.A.B.R. 2006 Diagnóstico da Pesca no Litoral de Pernambuco.In: ISAAC, V.J.; MARTINS, A.S.; LIMA,D.M. 2004 Ribeirinhos, pescadores e a construção da sustentabilidade nas várzeas dos rios Amazonas e Solimões.Boletim Rede Amazônia, 3(1): 57-66.

LIRA, L.; PEDROSA, B.M.J.; SOUZA, M.M.C.S.;LEITE, C.A.L.; LEITE, A.P.A.; FARIAS, A.M.F.;
GALVÃO, C. 2009 Diagnóstico Socioeconômico da Pesca Artesanal do Litoral de Pernambuco. INSTITUTO OCEANÁRIO DE PERNAMBUCO.Recife, 1 CD-ROM.

MADRUGA, A. 2002 Entre os limites naturais do espaço urbano e da marginalização: as condições de vida das comunidades ribeirinhas. Cadernos do Logepa, 1(1): 11-21.

MANESCHY, M.C. 1995 A mulher está se afastando da pesca? Continuidade e mudança no papel da mulher na manutenção doméstica entre famí­­lias de pescadores no litoral do Pará. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, Antropologia, 11(2):145-166.

MORAES, A.O. e SCHOR, T. 2009 As iscas do mercado: relações de trabalho na pesca de bagres no rio Solimões. In: ENCONTRO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA, 19.,
São Paulo, 2-7/fev./2009. Anais... São Paulo:USP. p.1-18.

MORAES, A.O.; SCHOR, T.; ALVES-GOMES, J.A. 2010 Relações de trabalho e transporte na pesca de bagres no Rio Solimões-AM. Novos Cadernos NAEA, 13(1): 155-170.

MPA í  Ministério da Pesca e Aquicultura 2012. Boletim Estatí­­stico da Pesca e Aquicultura, Brasil 2010. Brasí­­lia, Ministério da Pesca e Aquicultura.
Disponí­­vel em: http://www.mpa.gov.br/images/Docs/Informacoes_e_Estatisticas/Boletim
%20Estat%C3%ADstico%20MPA%202010.pdf Acesso em: 15 mar. 2012.

QUINAMO, T. 2007 Ambiente e pesca tradicional: foco em Itapissuma, no Canal de Santa Cruz,Pernambuco. Cadernos de Estudos Sociais, 24(2):73-98.

RAMALHO, C.W.N. 2008 A formação histórica da pesca artesanal: origens de uma cultura do trabalho apoiada no sentimento de arte e de liberdade. Cadernos de Estudos Sociais, 24: 261-286.

SANTOS, M. 1993 A urbanização brasileira. São Paulo:Hucitec. 155p.

SHARMA,C. 1996 Different voices, similar concerns.SAMUDRA Report, 15: 46-49.

SILVA, A.L. 2011 Entre tradições e modernidade: conhecimento ecológico local, conflitos de pesca e manejo pesqueiro no rio Negro, Brasil. Boletim Museu Paranaense Emí­­lio Goeldi. Ciências.Humanas, 6(1): 141-163.

SINGER, P. 1998 Economia polí­­tica da urbanização, 14a ed., revisada. São Paulo: Contexto. 160p.

SOROKIN, P.A.; ZIMMERMAN, C.C.; GALPIN, C.J.1986 Diferenças fundamentais entre o mundo rural e urbano. In: MARTINS, J.S. Introdução crí­­tica í­Â  sociologia rural. São Paulo: Hucitec. p.198-224.

VEIGA, J.E. 2002 Cidades imaginárias, o Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas: Autores Associados, 2002. 304p.

VEIGA, J.E. 2004 Nem tudo é urbano. Ciência e Cultura, 56(2): 26-29.

VEIGA, J.E. 2006 Nascimento de outra ruralidade. Estudos Avançados. São Paulo: USP, 20(57): 333-353.

WOORTMANN, E.F. 1992 Da complementaridade í­Â  dependência: espaço, tempo e gênero em comunidades "Pesqueiras do Nordeste”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18(7): 41-61.

Published

2018-11-11