BIOENSAIOS EM FLUXO SEMI-ESTÁTICO, UM EQUIPAMENTO SIMPLES PARA MEDIR TOXIDADE AGUDA EM PEIXES TROPICAIS PEQUENOS DE ÁGUAS NATURAIS

Autores

  • Nelson de Souza RODRIGUES Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Limnologia - Divisão de Pesca Interior - Instituto de Pesca
  • José Roberto FERREIRA Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Limnologia - Divisão de Pesca Interior - Instituto de Pesca
  • Luiz Antonio MARTINELLI Engenheiro Agrônomo - Seção de Hidrologia - Centro de Energia Nuclear na Agricultura - USP
  • Rita JAGGER Engenheiro Agrônomo - Seção de Hidrologia - Centro de Energia Nuclear na Agricultura - USP
  • Marcos Vibri FABBRI Engenheiro Agrônomo - Seção de Hidrologia - Centro de Energia Nuclear na Agricultura - USP

Palavras-chave:

NíO CONSTA

Resumo

Apresenta-se, neste trabalho, uma técnica simples e prática que permite avaliar a toxicidade aguda em peixes tropicais pequenos. O equipamento sugerido, o qual pode ser utilizado para medir a toxicidade de várias substí­¢ncias, permite avaliar as variações dos parí­¢metros fí­­sico-quí­­micos de amostras tomadas dos tratamentos constituí­­dos de nitrato de mercúrio nas concentrações de 0; 100; 150; 175; 200; 225 e 250 µgHg.L-1, a cada 24 horas, com precisão e sensibilidade, durante todo o bioensaio. Devido aos baixos valores das D.M.S. (Diferenças Mí­­nimas Significativas), os testes de Fischer e de Tukey mostraram haver diferenças tanto entre os blocos quanto entre os tratamentos. Contudo, estas diferenças não foram significativas do ponto de vista biológico, sendo aceitáveis. Após a coleta das amostras, uma solução idêntica previamente preparada repôs 5/6 do volume inicial. Durante a troca de água, os peixes permaneceram nos aquários em boas condições de saúde. Óbitos não foram observados no tratamento controle. Desta forma, conclui-se que a letalidade observada foi devida somente í­Â  substí­¢ncia tóxica presente.

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Publicado

2018-06-21

Edição

Seção

Artigo cientí­fico