Análise da pesca esportiva competitiva de beira de praia em Sergipe

Autores

  • Kátia Meirelles Felizola FREIRE Universidade Federal de Sergipe -  UFS, Departamento de Engenharia de Pesca e Aquicultura, Laboratório de Ecologia Pesqueira http://orcid.org/0000-0002-1851-1621
  • Rodrigo Melins Costa Araújo LUZ Universidade Federal de Sergipe -  UFS, Departamento de Engenharia de Pesca e Aquicultura, Laboratório de Ecologia Pesqueira
  • Ana Cláudia Gaspar dos SANTOS Universidade Federal de Sergipe -  UFS, Departamento de Engenharia de Pesca e Aquicultura, Laboratório de Ecologia Pesqueira
  • Crismen Santana de OLIVEIRA Universidade Federal de Sergipe -  UFS, Departamento de Engenharia de Pesca e Aquicultura, Laboratório de Ecologia Pesqueira

DOI:

https://doi.org/10.20950/1678-2305.2017v43n4p487

Palavras-chave:

pesca amadora, pesca esportiva, campeonato, competição, peixe

Resumo

Este estudo teve como objetivo identificar as espécies capturadas em eventos de pesca competitiva e analisar o perfil do pescador esportivo em Sergipe. As amostragens foram realizadas durante nove etapas do XXI Campeonato Sergipano de Pesca da ASPA-BV em 2014. Os peixes amostrados foram identificados, medidos, pesados e sexados e seu estágio de maturação, avaliado. No campeonato foram capturados 2.794 peixes (449 kg), sendo amostrados 61,7%. As espécies capturadas mais comuns foram Sciades proops, Menticirrhus littoralis e Polydactylus virginicus. O tamanho mí­­nimo de captura (CTmin) estabelecido foi 15 cm. Com esse tamanho, grande número de exemplares das três espécies encontra-se imaturo, o que sugere um aumento do tamanho mí­­nimo para 20 cm. Questionário foi usado para descrever o perfil dos pescadores esportivos, constatando-se que todos eles (75) eram homens, com 16-64 anos e renda mensal dominante de 6-10 salários mí­­nimos. Todos os pescadores entrevistados praticam pesca na região costeira e estuarina, 52 em água doce e 40 em região oceí­¢nica. As principais espécies-alvo citadas pelos respondentes, que também são capturadas, foram carapeba, robalo, xaréu, cavala e serra, e as iscas mais usadas são Litopenaeus vannamei, Mugil spp. e Clupeiformes.

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Publicado

2017-12-15

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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