ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE <i>Origanum vulgare</i> E <i>Ocimum basilicum</i> FRENTE A <i>Vibrio parahaemolyticus</i> E <i>Vibrio vulnificus</i> SUA APLICAÇÃO EM FILÉS DE <i>Mugil platanus</i>

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20950/1678-2305.2020.46.4.608

Palavras-chave:

antimicrobial activity;, Vibrio;, mullet;, natural additives;, oregano;, sensory analysis.

Resumo

Espécies do gênero Vibrio são comumente reportadas como agentes causadores de surtos alimentares associados ao consumo de pescados. O objetivo desse trabalho foi verificar a atividade antimicrobiana dos óleos essenciais de Origanum vulgare e Ocimum basilicum frente a Vibrio parahaemolyticus e Vibrio vulnificus, assim como verificar sua aplicabilidade em filés de Mugil platanus e aceitação sensorial. O efeito antimicrobiano foi analisado pelo teste de disco-difusão e concentração bactericida mí­­nima (CBM). Filés de M. platanus, experimentalmente contaminados, foram marinados por 24 horas em solução com 1,0% e 1,5% de óleo essencial de O. vulgare. Para análise sensorial foram preparadas amostras marinadas em solução de 1,5% de óleo de O. vulgare e oferecidas a 100 avaliadores. O óleo de O. basilicum não apresentou atividade antimicrobiana; logo, a aplicação seria ineficaz e, por esse motivo não foram realizados os testes seguintes. Em contraste, o óleo essencial de O. vulgare apresentou halos em que as médias variaram entre 24,6 e 34,1 mm e a CBM ficou entre 3,9 e 15,6 μL mL-1. Quando aplicado no produto, o óleo essencial de O. vulgare eliminou os microrganismos que foram inoculados experimentalmente. Na análise sensorial, amostras marinadas em 1.5% de óleo essencial de O. vulgare obtiveram nota média de 6,82 de aceitação entre os consumidores, sendo considerado alternativa no controle de microrganismos.

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Publicado

2021-03-27

Edição

Seção

Artigo cientí­fico