PESCA SELETIVA DO TAMBIíÅ¡, Astyanax bimaculatus LINNAEUS, 1758 (CHARACIFORMES, CHARACIDAE), COM A UTILIZAÇÃO DE REDES DE EMALHAR, NA REPRESA DE IBITINGA, RIO TIETíÅ , ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
Palavras-chave:
Astyanax bimaculatus, redes de emalhar, curva de seletividade, relação perímetro / comprimento, relação peso / comprimento, lambari, tambiú, Represa de IbitingaResumo
Foi determinada a curva de seletividade das redes de emalhar utilizadas na captura do tambiú, Astyanax bimaculatus, na Represa de Ibitinga, Rio Tietê, Estado de São Paulo, Brasil, segundo Gulland (1969), resultando:
c* (L) = e - 0,5207 (L-1,3478 m)2
Em que:
c* (L) = frequência relativa de retenção
L = comprimento total do peixe
m = perímetro interno de malha da rede.
O intervalo de seleção para diferentes perímetros de malha resultou nos seguintes valores:
Lm = L médio - 1,15 (cm) e LM = L médio + 1,15 (cm).
Foram também determinadas as seguintes relações:
- Peso total / comprimento total: W = 0,0184 L 2,9685, em que W = peso total do peixe (g) e L = comprimento total (cm)
- Perímetro / comprimento total: l = 0,8299 L (cm), sendo l o maior perímetro do peixe (cm)
- Comprimentos (e pesos) médios, mínimos e máximos / perímetro interno das malhas das redes.
Conhecido o comprimento de primeira maturação das fêmeas (Lpm = 8,43 cm) no reservatório, recomenda-se o uso de redes com malhas de perímetro interno maior que 6,3 cm.