VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE GAIOLAS PIRAMIDAIS E LANTERNAS NO CULTIVO DE Crassostrea gigas (THUNBERG, 1795) NO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (22º25`S í  43º3`W)

Autores

  • Sergio OSTINI Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Maricultura -  Divisão de Pesca Marí­­tima -  Instituto de Pesca -  CPS /SAA
  • Orlando Martins PEREIRA Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Maricultura -  Divisão de Pesca Marí­­tima -  Instituto de Pesca -  CPS /SAA

Palavras-chave:

sementes, fixação remota, gaiola piramidal, lanterna, ostra, Crassostrea gigas

Resumo

Neste experimento utilizaram-se 355 sementes de C. gigas obtidas em laboratório e fixadas em substrato de concha particulada de 300 µm. No mar, em Ubatuba, em sistema suspensivo, fez-se a criação em duas etapas: a primeira, denominada recria, no perí­­odo de 2/9/1986 a 5/11/1986 e a segunda, denominada engorda, de 5/11/1986 a 5/3/1987. Na recria, distribuiram-se em torno de 88 sementes de ostra com altura média de 20 mm sobre cada piso do "pearl-nets" (gaiola tipo piramidal), construí­­do com rede de 4,5 mm entrenós. No final da etapa de recria, o crescimento médio em altura e a sobrevivência cumulativa das sementes de ostra foram, respectivamente, de 35 mm e 91%. Na etapa de engorda distribuiram-se em torno de 32 espécimes de C. gigas em cada piso da "lanterna" (gaiola tipo lanterna), construí­­da com rede de 7,5 mm entrenós. Ao final dessa etapa, o crescimento e a sobrevivência cumulativa foram, respectivamente, de 49 mm e 63%. Durante o experimento, a salinidade da água variou entre 28 a 37% e a temperatura, entre 18 e 30°C.

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Publicado

2018-09-15

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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