SELEÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE Fí­Å MEAS DE MATRINXí, Brycon cephalus, INDUZIDAS A REPRODUÇÃO

Autores

  • Elizabeth ROMAGOSA Pesquisador Cientí­­fico, Centro de Pesquisa em Reprodução e Larvicultura do Instituto de Pesca -  Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - Apta, Secretaria de Agricultura e Abastecimento - SA http://orcid.org/0000-0001-5363-4128
  • Massuka NARAHARA Pesquisador Cientí­­fico, Centro de Pesquisa em Reprodução e Larvicultura do Instituto de Pesca -  Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - Apta, Secretaria de Agricultura e Abastecimento - SA
  • Maria BORELLA Departamento de Histologia e Embriologia do Instituto de Ciências Biomédicas, USP, SP http://orcid.org/0000-0001-5363-4128
  • Nelsy FENERICH-VERANI Professor Doutor do Departamento de Hidrobiologia da Universidade Federal de São Carlos, São Paulo http://orcid.org/0000-0001-5363-4128

Palavras-chave:

Brycon cephalus, dií­¢metro dos ovócitos, fator de condição, indução reprodutiva, caracterí­­sticas estruturais, ultraestruturais dos ovócitos

Resumo

Vinte e duas fêmeas (22) de matrinxã, Brycon cephalus (Günther, 1869), em cativeiro, foram selecionadas por meio de aspectos externos (ventre abaulado e papila genital saliente) e caracterizadas através da morfologia dos ovócitos (distribuição de frequência porcentual do dií­¢metro dos ovócitos, observações estruturais e ultraestruturais) e da determinação do valor de Kn, como método alternativo. Este estudo foi realizado no Núcleo de Aquicultura de Pariquera-Açu, Instituto de Pesca, Apta, SAA, no municí­­pio de Pariquera-Açu, São Paulo, durante o perí­­odo de novembro/1994 a fevereiro/1995. As fêmeas foram distribuí­­das em 3 grupos. Pôde-se constatar que dez (10) fêmeas do grupo A apresentaram altos í­­ndices de fertilização, com a distribuição de frequência porcentual do dií­¢metro dos ovócitos da 1ª amostra com 2 modas distintas: uma de maior frequência, em 939,0 mm, e outra de menor, em 1001,6 mm, com valores médios de Kn superiores a 1,0. Outras seis (6) fêmeas (grupo B) apresentaram taxas de fertilização mais baixas em relação ao grupo anterior e distribuição de frequência do dií­¢metro também com duas modas, mas, inversamente: a moda em 1001,6 mm foi a de maior frequência, e com valores médios de Kn próximos a 1,0. As demais fêmeas, grupo C, embora tenham respondido í­Â  aplicação hormonal, apresentaram ovócitos maiores e com dií­¢metro ao redor de 970,3 e 1032,9 µm e valores médios de Kn inferiores a 1,0. O número de larvas foi pequeno, e estas, em sua maioria, eram defeituosas, confirmando que as fêmeas se encontravam no iní­­cio do processo de regressão ovariana.

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Publicado

2018-06-28

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Seção

Artigo cientí­fico

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