A evolução da pesca paulista de Lophius gastrophysus (MIRANDA-RIBEIRO, 1915) na margem continental da costa brasileira entre 22° e 28°S

Autores

  • Mariana Loureiro Lima de Arruda BOTELHO Unidade Laboratorial de Referência em Controle Estatí­­stico da Produção Pesqueira Marinha - Instituto de Pesca
  • Antônio Olinto ÁVILA-DA-SILVA Unidade Laboratorial de Referência em Controle Estatí­­stico da Produção Pesqueira Marinha - Instituto de Pesca http://orcid.org/0000-0001-6864-5778
  • Gastão César Cyrino BASTOS Unidade Laboratorial de Referência em Controle Estatí­­stico da Produção Pesqueira Marinha - Instituto de Pesca

Palavras-chave:

Lophius gastrophysus, diní­¢mica da frota pesqueira, pesca de profundidade, arrasto duplo, emalhe

Resumo

No iní­­cio dos anos 2000, no Brasil, a pesca demersal na quebra de plataforma e no talude superior estava em franca expansão, e Lophius gastrophysus passou a ser de interesse econômico para exportação. Consequentemente houve um grande aumento do esforço direcionado para a espécie. No Estado de São Paulo, seus desembarques em 2000 somaram 61,5 t, alcançaram 1.063,2 t em 2001 e, em 2007, foram de 163,1 t. L. gastrophysus é capturado com redes de arrasto duplo e de emalhe de fundo direcionadas para a espécie. A análise de dados de pesca de 3.469 cruzeiros, com desembarques registrados no Estado de São Paulo entre 1990 e 2007, indicou que a captura da espécie pode ser considerada acessória na pesca com arrasto e alvo para o emalhe. A aplicação de modelos lineares generalizados indicou que, na pesca com arrasto, a CPUE variou com o ano, a profundidade, o mês e a latitude. Na pesca com emalhe, observou-se um efeito significativo da unidade produtiva sobre a CPUE.

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Publicado

2018-11-06

Edição

Seção

Artigo cientí­fico