CARCTERISTICAS HEMATOLÓGICAS DE TAINHA, Mugil platanus GUNTHER, 1880 (OSTEICHTHYES, MUGILIDAE) DA REGIÃO ESTUARINO- LAGUNAR DE CANANÉIA í  SP (LAT. 25º00’S í  LONG. 47º55’W)

Autores

  • Maria José Tavares RANZANI-PAIVA Pesquisador Cientí­­fico (Bolsista do CNPq) - Seção de Aquicultura - Divisão de Pesca Interior -  Interior de Pesca -  CPA/SAA

Palavras-chave:

hematologia, tainha, Mugil platanus, ciclo reprodutivo

Resumo

Para este trabalho foram utilizados 344 exemplares de tainha, Mugil platanus Günther, 1880, capturados na região estuarino-lagunar de Cananéí­­a, SP (Lat. 25°00' S í  Long. 47°55'W). De cada exemplar anotaram-se dados de peso total e comprimento total e determinou-se o número de escamas em séries laterais (NES) - entre 31 e 35 e entre 36 e 41. O sangue foi utilizado para as determinações de hematócrito (Ht), taxa de hemoglobina (Hb), contagem de eritrócitos (Er), cálculo dos í­­ndices hematimétricos absolutos: VCM, HCM e CHCM. O sexo e o estádio de maturação gonadal (Indiferenciado, Jovem, Repouso, Maturação, Maduro e Esgotado) foram determinados por inspeção macroscópica das gônadas. Realizaram-se análises de varií­¢ncia das médias das caracterí­­sticas hematológicas, do comprimento total, do peso total e do fator de condição, por sexo, por estádio de maturação gonadal e por NES, bem como a interação entre esses fatores. Os resultados encontrados demonstraram que não há diferença significativa entre os valores das médias nos dois grupos de NES, inclusive entre machos e fêmeas; porém, há diferença entre indiferenciados e adultos. As variáveis sanguí­­neas e o fator de condição apresentaram aumento dos valores médios nos estádios de Maturação e Maduro e retorno no Esgotado. Calculou-se a correlação linear de Pearson pelo método dos mí­­nimos quadrados entre as variáveis sanguí­­neas e entre estas e as biológicas.

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Publicado

2018-09-12

Edição

Seção

Artigo cientí­fico