SELETIVIDADE EM REDES DE EMALHAR UTILIZADAS NA CAPTURA DE CAMARí­-ES "ROSA” Penaeus brasiliensis Latreille, 1817 e Penaeus paulensis PEREZ FARFANTE, 1967, NA REGIÃO LAGUNAR-ESTUARINA DE CANANÉIA, SÃO PAULO

Autores

  • Francisco das CHAGAS SOARES Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Biologia ´Pesqueira da Divisão de Pesca Marí­­tima do Instituto de Pesca

Palavras-chave:

NíO CONSTA

Resumo

Os métodos e petrechos de pesca empregados pelos profissionais artesanais para exploração pesqueira de camarões peneí­­deos jovens, em ambiente de águas rasas, como baí­­as, lagunas e estuários, são os mais diversos. Em Cananéia, a rede derivante "corrico" tem sido preferida pelo pescador artesanal, diante de certas vantagens que a mesma oferece para sua operação e do baixo custo de captura de camarões jovens, bem como de algumas espécies de pequenos peixes de valor comercial. Este trabalho discute as caracterí­­sticas seletivas de vários tamanhos de malhas de uma rede de emalhar tipo "corrico", utilizando-se os dados de captura de camarões "rosa" Penaeus brasiliensis e Penaeus paulensis. O petrecho foi composto de 5 pequenas redes de monofilamento de náilon, tendo cada uma 16 metros de comprimento por 2 metros de altura. Empregou-se, para análise dos dados, o modelo teórico da curva de seletividade em rede de emalhar, proposto por Gulland (1969), que se baseia na relação entre o comprimento dos indiví­­duos e o tamanho das malhas. A curva de seletividade para rede de emalhar pode ser representada por c*(L) = e-E(L í  hm)2, onde c*(L) representa a frequência relativa de retenção de indiví­­duos com comprimento L, m é o perí­­metro interno das malhas da rede e E e h são constantes. As curvas de seletividade resultaram nas seguintes expressões:

 

c*(L)= e-0,003(L-1,238m)² e c*(L)= e-0,003(L-1,311m)² , para P. brasiliensis e P. paulensis, respectivamente.

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Publicado

2018-06-24

Edição

Seção

Artigo cientí­fico