LIMNOLOGIA DE RESERVATÓRIOS DO SUDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL. IV. NUTRIENTES E CLOROFILA a

Autores

  • Maria Helena MAIER Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Limnologia - Divisão de Pesca Interior - Instituto de Pesca. Bolsista CNPq
  • Mithine TAKINO Quí­­mico - Seção de Limnologia, Divisão de Pesca Interior - Instituto de Pesca, Bolsista CNPq

Palavras-chave:

NíO CONSTA

Resumo

Em 1979, através de amostragens trimestrais estudou-se a relação existente entre os teores de amônia, nitrito, nitrato, fosfato orgí­¢nico e inorgí­¢nico dissolvidos, sí­­lica, CO2 livre e bicarbonato e os teores de clorofila a encontrados em 17 represas. Todas essas variáveis apresentaram variações entre uma amostragem e outra, sendo os valores mais elevados geralmente registrados durante o perí­­odo chuvoso-quente. Foi evidenciada também a ocorrência de uma alterní­¢ncia entre os nutrientes que limitaram o desenvolvimento fitoplanctônico em uma ou outra ocasião. As represas do Complexo Billings (Pedreira, Riacho Grande e Rio das Pedras) apresentaram teores muito elevados de nutrientes e clorofila a, não sendo possí­­vel o estabelecimento de relações entre cada nutriente e a biomassa fitoplanctônica. Itapeva, apesar de mostrar-se relativamente pobre em nutrientes e outros í­­ons, foi a represa que, além do Complexo Billings, mais frequentemente apresentou teores elevados de clorofila a. Estes parecem estar mais relacionados í­Â  interação entre nitrogênio e fósforo que í­Â  disponibilidade de outros elementos. As represas de Guarapiranga, Itupararanga e Alecrim apresentaram baixos teores de clorofila a, fosfato e CO2 total, mas sem evidenciar relação entre esses teores. Nas represas Parque Ecológico, Itupararanga. Águas Claras, Juqueri, Batista e São José, o teor de compostos de nitrogênio parece ser mais limitante que o de fosfato para o desenvolvimento fitoplanctônico

 

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Publicado

2018-06-21

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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