ALIMENTAÇÃO DO MANDI, Pimelodus maculatus LACÉPí­Ë†DE, 1803 (OSTEICHTHYES, PIMELODIDAE), DE TRECHOS DOS RIOS JAGUARÍ E PIRACICABA, SÃO PAULO-BRASIL

Autores

  • Maria Amália BASILE-MARTINS Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Limnologia - Divisão de Pesca Interior -Instituto de Pesca
  • Márcia Navarro CIPOLLI Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Limnologia - Divisão de Pesca Interior -Instituto de Pesca
  • Heloisa Maria GODINHO Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Biologista Aquático- Divisão de Pesca Interior -Instituto de Pesca

Palavras-chave:

NíO CONSTA

Resumo

O presente estudo, visando ao conhecimento de aspectos da alimentação do mandi, Pimelodus maculatus Lacépí­¨de, 1803, dos rios Jaguari e Piracicaba, foi realizado no perí­­odo de julho de 1972 a junho de 1973. A extensão fluvial considerada, aproximadamente 120 quilômetros, foi dividida em três setores nos quais, através de coletas quinzenais, foram obtidos, entre machos e fêmeas, 674 exemplares. A análise das frequências de exemplares apresentando estômago vazio e com conteúdo mostra que entre os sexos não existem variações quanto a esse aspecto; maior número de estômagos vazios é encontrado na estação quente e, também, entre os indiví­­duos mais velhos. O conteúdo estomacal foi analisado através dos métodos de pontos e de ocorrência, constatando-se que o espectro alimentar de Pimelodus maculatus compõe-se de um número elevado de categorias. Integram a dieta organismos pertencentes a diversas comunidades aquáticas, bem como elementos de origem alóctone. Os principais componentes alimentares são matéria vegetal, insetos e "detritos". Variações na composição da dieta, em função das estações (fria e quente) são menos acentuadas que aquelas relacionadas í­Â  procedência e idade dos exemplares. Entre os exemplares mais velhos, para os quais o valor do coeficiente intestinal médio é mais baixo, observa-se acentuada tendência í­Â  ictiofagia

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Publicado

2018-06-24

Edição

Seção

Artigo cientí­fico