ASPECTOS BIOLÓGICOS E PESQUEIROS DO SCIAENIDAE Isopisthus parvipinis (Curvier, 1830), TELEOSTEI, PERCIFORMES, SCIAENIDAE PRESENTE NO REJEITADODA PESCA ARTESANAL DIRIGIDA AO CAMARÃO- SETE-BARBAS (SÃO PAULO, BRASIL)
Palavras-chave:
NíO CONSTAResumo
Analisaram-se 3.450 exemplares de Isopisthus parvipinnis provenientes de 87 amostras obtidas da pesca dirigida ao camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri), entre as isóbatas de 4 e 15 m, em quatro locais de amostragem no litoral do Estado de São Paulo, entre 1978 e 1981. Isopisthus parvipinnis é vulnerável í pesca estudada, em certos locais e estações do ano, a partir da classe 4,0 cm, com maior incidência das capturas, no total amostrado, sobre os indivíduos das classes entre 5,0 e 9,0 cm. A disponibilidade de exemplares nas várias classes de comprimento para a pesca variou sazonalmente e em função do local amostrado. O período de recrutamento para a pesca artesanal dirigida ao camarão-sete-barbas foi longo, começando no verão e estendendo-se até o inverno. A proporção encontrada entre machos e fêmeas, a partir das amostras analisadas quanto ao sexo, foi de 1,6 fêmea para cada macho. O comprimento estimado (em nível de 50%) de expressão macroscópica do sexo foi de 10,7 cm para a espécie. A pesca estudada atua numa área que pode ser considerada de crescimento para a espécie, incidindo maciçamente sobre o estrato jovem da população. Aparentemente, a população de I. parvipinnis, com o crescimento dos indivíduos, desloca-se perpendicularmente í costa. Determinaram-se os valores 7,62.10-3 e 3,098385 para as constantes Φ e θ, respectivamente, da fórmula matemática que relaciona o peso ao comprimento.