Aproveitamento aquí­­cola dos grandes reservatórios brasileiros

Autores

  • Marcos Ferreira BRABO Universidade Federal do Pará (UFPA). Instituto de Estudos Costeiros (IECOS)
  • Galileu Crovatto VERAS Universidade Federal do Pará (UFPA). Instituto de Estudos Costeiros (IECOS)
  • Rosildo Santos PAIVA Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Rodrigo Yudi FUJIMOTO Embrapa Tabuleiros Costeiros

Palavras-chave:

piscicultura, tanques-rede, águas públicas, parques aquí­­colas

Resumo

O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sobre a cessão de águas públicas da União para fins de aquicultura, contextualizando desde a formação dos grandes reservatórios brasileiros até a demarcação dos primeiros parques aquí­­colas continentais. A implantação de usinas hidrelétricas e o combate ao fenômeno natural da seca na região Nordeste promoveram a formação de grandes reservatórios de água doce no Brasil. Até o final do século XX estes corpos d’água eram utilizados basicamente para geração de energia elétrica, abastecimento humano e industrial, irrigação de áreas agrí­­colas, navegação e pesca. Neste perí­­odo, a tecnologia de piscicultura em tanques-rede foi propagada pelo território brasileiro e despertou o interesse de investidores e do poder público em aproveitá-los também para a prática da aquicultura. A necessidade de ordenar esta atividade motivou a demarcação de parques aquí­­colas nos reservatórios das usinas hidrelétricas de Itaipu, Furnas, Três Marias, Ilha Solteira e Tucuruí­­, além do Açude Padre Cí­­cero. Contudo, muito ainda falta para que a polí­­tica de incentivo í­Â  piscicultura em tanques-rede em águas públicas da União seja consolidada, especialmente no que tange í­Â  estruturação da cadeia produtiva e evolução dos aspectos legais relativos ao processo de licenciamento ambiental.

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Publicado

2018-11-15

Edição

Seção

Nota cientí­­fica (Short Communication)

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