Controle de bacterias psicrotróficas e Escherichia coli em linguiça de peixe tipo frescal adicionada de óleo essencial de orégano

Autores

  • Norma Suely EVANGELISTA-BARRETO Universidade Federal do Recôncavo da Bahia -  UFRB, Centro de Ciências Agrárias, Ambiental e Biológica - CCAAB, Núcleo de Estudos em Pesca e Aquicultura -  NEPA http://orcid.org/0000-0001-5960-0957
  • Paulo Sérgio Pedroso COSTA JÚNIOR Universidade Federal do Recôncavo da Bahia -  UFRB, Centro de Ciências Agrárias, Ambiental e Biológica - CCAAB, Núcleo de Estudos em Pesca e Aquicultura -  NEPA
  • Brenda Borges VIEIRA Universidade Federal do Recôncavo da Bahia -  UFRB, Centro de Ciências Agrárias, Ambiental e Biológica - CCAAB, Núcleo de Estudos em Pesca e Aquicultura -  NEPA

DOI:

https://doi.org/10.20950/1678-2305.2018.235

Palavras-chave:

embutidos, especiarias, atividade antimicrobiana, refrigeração

Resumo

O objetivo deste trabalho foi elaborar linguiça de peixe frescal adicionada de óleo essencial de orégano como conservante natural. Para isso foi determinado o valor da Concentração Inibitória Mí­­nima (CIM) do óleo essencial de orégano frente a seis patógenos de interesse alimentar. A atividade antimicrobiana do óleo de orégano (0,08 e 0,16%) na linguiça de peixe mantida sob refrigeração foi verificada por meio da contagem de bactérias psicotróficas cultiváveis (BPC) durante 20 dias e após contaminação intencional com Escherichia coli (72 h). O óleo essencial de orégano apresentou forte atividade antibacteriana (CIM 50-800 μg mL-1), com ação bactericida (CIB 1600 μg mL-1). A linguiça de peixe frescal adicionada do óleo de orégano (0,08%) inibiu o desenvolvimento de E. coli no sistema alimentar, enquanto a concentração de 0,16% do óleo de orégano se mostrou mais efetivo no controle de BPC. O óleo essencial de orégano pode ser usado como barreira adicional em alimentos para o desenvolvimento de bactérias deteriorantes e E. coli.

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Publicado

2018-12-19

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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