MILHETO (Pennisetum americanum) COMO SUBSTITUTO DO MILHO (Zea mays) NA ALIMENTAÇÃO DO TAMBAQUI (Colossoma macropomum)

Autores

  • Paulo César SILVA Professor do Departamento de Zootecnia - EV /UFG
  • Aldi Fernandes de Souza FRANÇA Professor do Departamento de Zootecnia - EV /UFG
  • Delma Machado Cantisani PADUA Bolsista CNPq - Desenvolvimento Regional - Departamento de Zootecnia - EV /UFG
  • Galba JACOB Estagiário do Setor de Piscicultura do Departamento de Zootecnia - EV /UFG

Palavras-chave:

milheto, tambaqui, Colossoma macropomum, nutrição, alimentação

Resumo

O milheto (Pennisetum americanum) constitui-se em uma forrageira de verão muito utilizada na Índia e em alguns paí­­ses da África, tanto para alimentação humana como animal. Apresenta alto valor nutritivo e pode ser utilizado para produção de grãos ou forragens. Por suas caracterí­­sticas fisiológicas, adapta-se bem í­Â s condições edafo-climáticas de cerrado. A presente pesquisa foi desenvolvida no Setor de Piscicultura da Universidade Federal de Goiás, com o objetivo de avaliar a utilização do farelo de grão de milheto como substituto do farelo de milho em rações para crescimento do tambaqui, Colossoma macropomum. Duzentos e quarenta alevinos foram aleatoriamente distribuí­­dos entre doze viveiros e alimentados por 189 dias (8 a 3% do peso vivo) com uma das quatro rações experimentais (0, 20, 40 e 60%), com três repetições (viveiro) para cada tratamento. A análise de varií­¢ncia não demonstrou efeito significativo (teste F, P > 0,05) da substituição do milho pelo milheto sobre as variáveis de desempenho produtivo analisadas. Foi possí­­vel concluir que, nas condições da presente pesquisa, o milheto pode ser incluí­­do na dieta até o ní­­vel máximo testado. Recomendam-se pesquisas subsequentes para testar maiores inclusões e por perí­­odos mais prolongados de fornecimento.

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Publicado

2019-04-17

Edição

Seção

Artigo cientí­fico