TRÁFICO DE PEIXES ORNAMENTAIS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.20950/1678-2305/bip.2021.47.e639Resumo
O tráfico de peixes ornamentais vem crescendo a cada ano na Amazônia brasileira e representa uma grave ameaça í biodiversidade da região. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o tráfico de peixes ornamentais na Amazônia brasileira a partir de dados das apreensões da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Para avaliar e quantificar esse comércio ilegal, reunimos dados relacionados ao período entre janeiro de 2003 a janeiro de 2020. As informações foram obtidas de dados fornecidos pelo IBAMA í Amazonas, na superintendência regional; pelo Instituto Nacional de Pesquisas na Amazonia í INPA, onde as espécies contrabandeadas foram tratadas e depositadas em sua coleção de peixes. Os resultados revelam que em 98 apreensões realizadas pelo IBAMA, um total de 170.849 exemplares de pelo menos 73 espécies, de 10 famílias e 5 ordens foram recuperadas. A maioria das espécies comercializadas ilegalmente são da família Loricariidae (31 espécies, 8,47%). Hypancistrus zebra (Loricariidae), Potamotrygon jabuti, Potamotrygon leopoldi (Potamotrygonidae), Osteoglossum bicirrhosum e Osteoglossum ferreirai (Osteoglossidae) foram as mais cobiçadas pelos traficantes, por terem alto valor comercial. Pelo menos 12 espécies são novas e não descritas, e estão depositadas na coleção de peixes do INPA. Os peixes seguem rotas diferentes até chegarem as fronteiras com Brasil, Colômbia e Peru. Concluímos que, para combater esse comércio ilegal, são necessárias leis mais rígidas contra contrabandistas, acordos com países vizinhos para combater o tráfico, programas formais de educação ambiental para populações ribeirinhas e estudos científicos adicionais de espécies contrabandeadas.
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