Análise do período de expansão dos empreendimentos piscícolas no estado de Rondônia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.20950/1678-2305/bip.2024.51.e941Palavras-chave:
Amazonia, Peixe nativo, Piscicultura de tambaquiResumo
Neste estudo avaliamos o registro de instalações de piscicultura ao longo de 20 anos (2000–2020) por regiões no estado de Rondônia. O crescimento da atividade piscícola teve início no ano de 2004, atingindo seu ápice em 2012, com 1.143 empreendimentos. Em 2017, uma atividade começou a estagnar, contribuindo para a necessidade de um monitoramento constante. Para entender o registro de pisciculturas por regiões, foram empregadas as análises de evolução temporal. Para comparar essa expansão entre os municípios, aplicaram-se os métodos de Mann-Whitney (para dois grupos), Kruskal-Wallis e o teste de Fisher (para mais de dois grupos), também o índice de Bray-Curtis para identificar grupos e padrões. Os municípios mais desenvolvidos foram destacados pela frequência absoluta anual, utilizando o teste não paramétrico de Kolmogorov-Smirnov (considerando α = 0,05). Os municípios de Urupá, Alta Floresta d’Oeste, Mirante da Serra, Vale do Paraíso, Ji-Paraná, Ariquemes, Ouro Preto do Oeste e Porto Velho obtiveram os maiores números de novas pisciculturas. Assim, concluímos que a piscicultura se expandiu por todo o estado, no entanto, após um período de intenso crescimento, houve uma redução drástica no número de novos registros. Tal declínio pode estar associado à possível saturação da capacidade de suporte ambiental ou à ausência de estímulos governamentais.
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