ESTUDOS PRELIMINARES SOBRE ENZIMAS DIGESTIVAS PROTEOLÍTICAS DA TAINHA Mugil platanus Gí­Å“NTHER, 1880 (OSTEICHTHYES, MUGILIDAE) DURANTE AS FASES LARVAL E JUVENIL

Autores

  • Márcia Santos Nunes GALVÃO Pesquisador Cientí­­fico -  Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Pescado Marinho Instituto de Pesca -  APTA -  SAA
  • Naoyo YAMANAKA Pesquisador Cientí­­fico -  Pólo Especializado em Desenvolvimento dos Agronegócios do Pescado Marinho -  Instituto de Pesca -  Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo -  SP
  • Nelsy FENERICH-VERANI Professor Doutor do Departamento de Hidrobiologia da Universidade Federal de São Carlos, São Paulo http://orcid.org/0000-0002-4879-479X
  • Celina Maria Marcondes PIMENTEL Pesquisador Cientí­­fico -  Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Pescado Marinho - APTA -  SAA

Palavras-chave:

desenvolvimento, sistema digestivo, atividade, enzimas proteolí­­ticas, tainha, Mugil platanus

Resumo

O desenvolvimento funcional do sistema digestivo da tainha (Mugil platanus) durante as fases larval e juvenil foi estudado através da determinação da atividade de algumas enzimas proteolí­­ticas. Foram utilizados exemplares com 4 até 29 dias de idade e jovens de 1 ano, mantidos nos laboratórios da Seção de Maricultura do Instituto de Pesca. A atividade enzimática de extratos obtidos de larvas inteiras, rotí­­feros, náuplios de Artemia sp. e do aparelho digestivo de exemplares de 1 ano foi determinada em espectrofotômetro. As atividades de tripsina e de carboxipeptidases A e B ocorrem desde o iní­­cio da alimentação exógena. Pepsina e quimotripsina só foram detectadas na fase juvenil. A atividade enzimática em rotí­­feros e Artemia sp. foi equivalente ou superior í­Â  das larvas de M. platanus, mostrando que a atividade de enzimas exógenas tem um importante papel na alimentação nas primeiras etapas de desenvolvimento. Verificou-se que a ingestão de alimento induz o aumento da atividade enzimática em exemplares juvenis. A baixa atividade proteolí­­tica apresentada durante a fase larval inicial dificulta a substituição dos organismos vivos por dietas artificiais. Nesta fase, as pesquisas devem ser direcionadas para desenvolver dietas que contenham proteí­­nas previamente hidrolisadas ou aminoácidos livres e verificar a viabilidade da incorporação de enzimas purificadas por ocasião da manufatura da dieta.

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Publicado

2018-09-27

Edição

Seção

Artigo cientí­fico