O tamanho de primeira maturação como parí­¢metro para estabelecimento de tamanho mí­­nimo de captura para corvina no sudeste do Brasil

Autores

  • Rosa da Silva SANTOS Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Laboratório de Ecologia de Peixes
  • José Paulo do Carmo SILVA Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Laboratório de Ecologia de Peixes
  • Marcus Rodrigues da COSTA Centro Universitário Módulo
  • Francisco Gerson ARAÚJO Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Laboratório de Ecologia de Peixes http://orcid.org/0000-0003-4551-1974

Palavras-chave:

Micropogonias furnieri, pesca artesanal, Ubatuba, táticas reprodutivas

Resumo

A corvina Micropogonias furnieri é um dos recursos pesqueiros mais importantes das pescarias artesanais costeiras do Sudeste do Brasil. Entretanto, a legislação pesqueira é incipiente no que diz respeito í­Â  regulamentação da pesca desta espécie. Objetivou-se investigar se as táticas reprodutivas da população de corvinas de Ubatuba-SP são consistentes com as informações disponí­­veis na literatura e adequadas para suportar medidas de proteção da espécie. Foram examinados 359 indiví­­duos, com proporção sexual desbalanceada (1 fêmea:1,56 macho). Ambos os sexos apresentaram alometria negativa (b<3). Observou-se longo perí­­odo reprodutivo. Os comprimentos de primeira maturação gonadal (C50 = 341 mm e 329 mm, para fêmeas e machos respectivamente) foram superiores aos reportados para a região Sudeste e ao tamanho mí­­nimo de captura estabelecido por lei (Ct = 250 mm). Recomenda-se revisar a legislação considerando os valores de C50 do presente estudo como medida de proteção a este recurso na região Sudeste do Brasil.

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Publicado

2018-07-17

Edição

Seção

Artigo cientí­fico