Variação da estrutura espacial da ictiofauna demersal capturada com rede de arrasto de porta na Baí­­a dos Pinheiros, PR

Autores

  • Roberto Schwarz Jr. Laboratório de Biologia de Peixes -  CEM/UFPR - Pós-Graduação em Zoologia -  UFPR / Centro de Estudos do Mar, Universidade Federal do Paraná
  • Ana Cristina Novelino Penna Franco Pós-Graduação em Ecologia de Ecossistemas Costeiros -  UFPA
  • Henry Louis Spach Laboratório de Biologia de Peixes -  CEM/UFPR http://orcid.org/0000-0002-4100-2868
  • Cesar Santos Laboratório de Biologia de Peixes -  CEM/UFPR - Pós-Graduação em Zoologia -  UFPR
  • Helen Audrey Pichler Laboratório de Biologia de Peixes -  CEM/UFPR - Pós-Graduação em Zoologia -  UFPR
  • Guilherme Mac Laren Nogueira de Queiroz Laboratório de Biologia de Peixes -  CEM/UFPR - Pós-Graduação em Ecologia e Conservação -  UFPR

Palavras-chave:

peixes demersais, rede de porta, baí­­a

Resumo

No perí­­odo de maio de 2003 a abril de 2004 foram monitoradas as mudanças espaciais da estrutura da ictiofauna demersal da Baí­­a dos Pinheiros, Paraná, através de três arrastos de fundo realizados mensalmente em quatro áreas ao longo de uma radial entre a barra de acesso e as áreas mais internas da Baí­­a. Foram significativamente diferentes o número de espécies capturadas, o í­­ndice de diversidade de Shannon-Wiener e o Índice de Riqueza de Margalef entre as áreas internas e externas da Baí­­a. As capturas médias em número total de exemplares não foram significativamente diferentes entre as quatro áreas, observando-se a existência de padrões de separação espacial de algumas espécies. A análise da distribuição espacial da estrutura de tamanho por espécie revelou diferenças no comprimento total médio dos exemplares entre as áreas pesquisadas. Algumas espécies apresentaram diferenças espaciais de captura em número de exemplares nas quatro áreas, havendo preferência da espécie Cathorops spixii pelas áreas mais internas e de Isopisthus parvipinnis, Stellifer rastrifer e Stellifer brasiliensis pela área mais externa da Baí­­a dos Pinheiros.

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Publicado

2018-10-30

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Artigo cientí­fico

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