Hematologia e parasitas metazoários de camurim (Centropomus undecimalis, Bloch, 1792) na região bragantina, Bragança-Pará

Autores

  • Rodrigo Yudi FUJIMOTO Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança
  • Carolina Alves SANTANA Discente de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança
  • Wendell Levy Costa de CARVALHO Discente de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança
  • Daniel Guerreiro DINIZ Discente de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança
  • Zaira Monik Nunes de BARROS Discente de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança
  • Jamille Elzira de Almeida VARELLA Discente de Licenciatura em Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Pará
  • Maria Danielle Figueiredo GUIMARÃES Discente de Licenciatura em Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Centropomus undecimalis, hematologia, parasitologia, prevalência, intensidade média, abundí­¢ncia

Resumo

O objetivo desde trabalho foi avaliar a sanidade dos camurins (C. undecimalis) pelo estudo da hematologia e da fauna de parasitas metazoários. Os peixes foram coletados na região de estuário do municí­­pio de Bragança, Pará. O número amostral foi de 23 peixes, capturados no perí­­odo de fevereiro a dezembro de 2006; após as capturas foram realizadas análises hematológicas e parasitológicas. Para as análises hematológicas, o sangue foi coletado por punção dos vasos caudais e uma alí­­quota foi utilizada para confecção de extensões sanguí­­neas e contagem de leucócitos e de trombócitos. Ressalta-se que os trombócitos foram contabilizados a cada 100 leucócitos, nas contagens diferenciais; com outra alí­­quota de sangue coletado foram determinados o percentual de hematócrito e contagem de eritrócitos. Após a coleta de sangue, os peixes foram sacrificados para a análise parasitológica. Embora sem diferença significativa, pode-se observar que ocorreu, nos peixes parasitados, diminuição do número de eritrócitos, linfocitopenia, neutrofilia e eosinofilia. O número de trombócitos foi significativamente maior nos peixes parasitados. Em relação í­Â s análises parasitológicas, a classe mais abundante foi trematoda, totalizando 250 espécimes encontrados no intestino dos camurins, seguida pelos monogenéticos. Os crustáceos foram os que apresentaram menores í­­ndices de prevalência e abundí­¢ncia, representados pelos membros da famí­­lia Lernanthropidae.

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Publicado

2018-11-06

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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