Comportamento reprodutivo de Eisenia fetida andrei Bouché, 1963 (Lumbricidae) e Eudrilus eugeniae (Kinberg, 1867) (Eudrilidae), no inverno e primavera, com fins comerciais.

Autores

  • José MANDELLI JR Scientific Researcher at the Instituto de Pesca - São Paulo
  • Agar Costa ALEXANDRINO Scientific Researcher at the Instituto de Pesca - São Paulo
  • Ricardo WIRZ Scientific Researcher at the Instituto de Pesca - São Paulo

Palavras-chave:

Minhoca, reprodução, esterco, estação, rã

Resumo

Na Seção de Aquicultura do Instituto de Pesca, no Parque Fernando Costa, na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, Brasil, através de experimento visando í­Â  descoberta de novos alimentos alternativos para plantéis comerciais de rã, foi verificado que Eisenia fetida andrei pode ser criada í­Â  temperatura natural, em ambiente coberto, empregando-se como substrato esterco de vaca, nos meses de inverno e primavera, na Região Sudeste do Brasil. Foi verificado que, no inverno, Eudrilus eugeniae não apresentou desempenho tão satisfatório quanto o de E. f. andrei. A produção de Eisenia fetida andrei foi menor no inverno, quando comparada com a da primavera: no inverno, de cinco exemplares, resultaram 15,5 indiví­­duos e 22,5 casulos, em média, e, na primavera, de cinco, resultaram 208,25 indiví­­duos e 11,5 casulos; de cinco exemplares de Eudrilus eugeniae, resultaram, no inverno, 2,5 indiví­­duos e 9,5 casulos, em média. Conclui-se que E. f. andrei dispõe de potencialidades para se reproduzir nas estações referidas, ampliando-se a possibilidade de escolha de alimentos alternativos na ranicultura comercial da região, em que, de há muito, somente se empregam larvas de moscas, principalmente. Em E. f. andrei, a taxa de casulos viáveis foi de 28% e o número de indiví­­duos eclodidos de cada casulo foi 3,5, em média

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Publicado

2018-07-05

Edição

Seção

Artigo cientí­fico