COMPARAÇÃO DE QUATRO SISTEMAS DE ENGORDA DE RíS-TOURO (Rana catesbeiana SHAW, 1802) : TANQUE-ILHA, CONFINAMENTO, ANFRIGRANJA E GAIOLAS. 1 í  DESENVOLVIMENTO PONDERAL; 2 í  CUSTO OPERACIONAL

Autores

  • Dorival FONTANELLO Pesquisador Cientí­­fico- Seção de Aquicultura- Divisão de Pesca Interior -Instituto de Pesca - CPA/SAA
  • Ricardo Roberto WIRZ Pesquisador Cientí­­fico- Seção de Aquicultura- Divisão de Pesca Interior -Instituto de Pesca - CPA/SAA
  • Henrique ARRUDA SOARES Pesquisador Cientí­­fico- Seção de Aquicultura- Divisão de Pesca Interior -Instituto de Pesca - CPA/SAA
  • Ernesto A. Nogueira de FREITAS Pesquisador Cientí­­fico- Seção de Aquicultura- Divisão de Pesca Interior -Instituto de Pesca - CPA/SAA
  • Benedicto E. S. de CAMPOS Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Estatí­­stica e Técnica Experimental - Instituto de Zootecnia - CPA/SAA
  • Cláudia Maris FERREIRA Assistente Técnico de Pesqueira - Seção de Aquicultura - Divisão de Pesca Interior - Instituto de Pesca - CPA/SAA

Palavras-chave:

rã-touro, Rana catesbeiana, sistemas de engorda, custo operacional, temperatura, canibalismo

Resumo

No Ranário da Estação Experimental de Piscicultura e Ranicultura de Pindamoniiangaba, Estado de São Paulo (22° 55' 55"S e 45° 27' 22"W), pesquisou-se o desenvolvimento ponderal e o custo operacional de quatro sistemas de engorda de rãs-touro: Tanque-Ilha, Confinamento, Anfigranja e Gaiolas. A metodologia atendeu í­Â s especificações preconizadas pelos autores dos sistemas, a qual tem em comum a mesma densidade e manejos fí­­sico e alimentar dos animais. Para o delineamento experimental adotou-se um modelo inteiramente casualizado, com quatro tratamentos representados pelos sistemas, com quatro repetições. Para análise dos resultados procedeu-se ao ajuste dos dados através de um modelo que inclui os efeitos dos sistemas e do tamanho dos animais, pelo número inicial de rãs, através de uma análise de covarií­¢ncia. O processamento dos dados foi efetuado pelo método dos quadrados mí­­nimos, apresentado por Harvey. A conclusão indicou que o sistema Tanque-Ilha foi o que propiciou um maior ganho de peso médio para as rãs, isto é, 17,9% a mais que o sistema Anfigranja, 43,2% a mais que o sistema Confinamento e 172,6% a mais que o sistema Gaiolas, a um custo de Cr$ 1.970,00 (US$ 1,14) por quilograma de rã viva. O trabalho também evidenciou a importí­¢ncia, para a ranicultura, da prática de triagens utilizadas no controle do canibalismo e do efeito da temperatura ambiente no ganho de peso, devendo estes dois aspectos ser objeto de futuras investigações.

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Publicado

2018-09-09

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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