Coliformes totais e Escherichia coli em ostras comercializadas no mercado municipal de Guaratuba, Paraná - Brasil

Autores

  • Helenita Catharina Dalla-Lana FORCELINI Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná
  • Hedda Elisabeth KOLM Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná http://orcid.org/0000-0002-4887-532X
  • Theresinha Monteiro ABSHER Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná

Palavras-chave:

Escherichia coli, coliformes totais, ostras, higiene alimentar

Resumo

Os moluscos filtradores podem agir como vetores de micro-organismos patogênicos humanos e, por isso, seu consumo pode representar sério risco í­Â  saúde pública. Deste modo, esta pesquisa avaliou a contaminação de ostras, comercializadas no Mercado Municipal de Guaratuba entre os meses de novembro de 2005 e março de 2006, por coliformes totais e Escherichia coli; a variação da contaminação, considerando-se três classes de tamanho (até 7 cm, de 7 a 9 cm e acima de 9 cm), e a relação da contaminação com o í­­ndice de condição. Os valores do í­­ndice de condição e de E. coli não foram significativamente diferentes entre as classes de tamanho. Contudo, os valores de coliformes totais foram significativamente mais elevados nas ostras com até 7 cm. Nas partes moles das ostras, o número mais provável de coliformes totais variou entre 0 e 42,442 g-1, e de E. coli, entre 0 e 11,946 g-1. Em dezembro foram registrados os menores valores de coliformes totais e E. coli e os maiores í­­ndices de condição em ostras de todas as classes de tamanho. Entretanto, altos valores destas bactérias foram observados nos demais meses da pesquisa. Estes resultados sugerem que, embora não existam na legislação brasileira limites de coliformes totais e/ou termotolerantes e/ou E. coli para organismos marinhos consumidos crus, as ostras estudadas seriam inadequadas para o consumo "in naturaâ€Â.

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Publicado

2018-11-05

Edição

Seção

Artigo cientí­fico