LIMNOLOGIA DE RESERVATÓRIOS DO SUDESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL. II. CIRCULAÇÃO E ESTRATIFICAÇÃO DA ÁGUA

Autores

  • Maria Helena MAIER Pesquisador Cientí­­fico - Seção de Limnologia - Divisão de Pesca Interior - Instituto de Pesca. Bolsista CNPq

Palavras-chave:

NíO CONSTA

Resumo

Na região tropical do Planalto Atlí­¢ntico, compreendido entre 22°40' - 24°20'S e 43°31' - 48°57'W, foram estudadas 17 represas, localizadas a altitudes entre 83 e 2000 m. O ciclo sazonal é formado por uma estação chuvosa-quente (outubro-março) e outra de estiagem-fria (abril-setembro). As medidas de perfis verticais de temperatura e oxigênio, realizadas trimestralmente (1979) em um ponto de cada represa, mostraram que a única represa que apresentou variações de temperatura relacionadas a diferenças altimétricas foi Itapeva, situada acima de 860 m de altitude (2000 m de altitude). A maioria das represas apresentou comportamento polimí­­tico, com perí­­odos de circulação de inverno de duração variável: maio a setembro, nas represas mais rasas (Itapeva, Batista, Riacho Grande, Itupararanga, Pedreira, São José e Rio das Pedras) (profundidade máxima 25 m) e nas mais profundas (máximo 52 m), junho e julho (Ponte Nova, Funil, Alecrim, Fumaça e França) ou apenas julho (Juqueri e Serraria). A estratificação de verão foi, muitas vezes, substituí­­da por circulação da água como consequência da instabilidade climática, caracterí­­stica da região. Essa estratificação foi mais frequente no iní­­cio da estação chuvosa-quente (novembro-dezembro), tratando-se muitas vezes de fenômenos diurnos (de superfí­­cie). Estes chegaram a atingir toda a coluna d'água em Ponte Nova, Itapeva e, principalmente, em Parque Ecológico (profundidade máxima 5 m). Guarapiranga e Águas Claras foram as duas represas que apresentaram comportamento holomí­­tico (circulação persistente durante todo o ano).

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Publicado

2018-06-21

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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