OBSERVAÇÃ-ES PRELIMINARES SOBRE O CULTIVO EXPERIMENTAL DO MEXIHÃO Perna perna(LINNAEUS, 1758) NA REGIÃO DE UBATUBA (23º32†S e 45º 04†W), ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
Palavras-chave:
NíO CONSTAResumo
Foi testada a viabilidade do cultivo de mexilhões na Enseada das Palmas, Ilha Anchieta, Ubatuba (23°32'S e 45°04'W). Foram analisadas 16 cordas de 4 metros de comprimento cada uma, semeadas pelo sistema francês, na densidade de 1,5 kg/m. Utilizaram-se sementes medindo 20 a 40 mm de comprimento, provenientes de bancos naturais da região. Oito dessas cordas foram retiradas após nove meses de permanência na água, e outras oito, após 10 meses. A produtividade, expressa em kg de mexilhões de tamanho comercial por metro linear de corda, e o comprimento médio final dos animais foram, respectivamente: 7,2 kg/m e 57,0 mm, para as cordas de nove meses, e 6,1 kg/m e 58,5 mm, para as cordas de 10 meses. Os resultados foram considerados satisfatórios quando comparados com os obtidos em outras regiões do mundo. Não foram observadas diferenças significativas entre a produtividade das cordas mantidas na água por nove ou 10 meses. Ao longo da corda, os animais do metro superior mostraram diferenças significativas no crescimento, quando comparados com mexilhões semeados a 3 e 4 metros de profundidade.