ÉPOCA E MÉTODO DE SELEÇÃO DE SEMENTES DE OSTRA Crassostrea brasiliana (LAMARCK, 1819) NO COMPLEXO ESTUARINO í  LAGUNAR DE CANANÉIA, ESTADO DE SÃO PAULO (25ºS ; 048ºW)

Autores

  • Orlando Martins PEREIRA Pesquisador Cientí­­fico -  Seção de Maricultura - Divisão de Pesca Marí­­tima - Instituto de Pesca - CPA/SAA
  • Márcia Santos Nunes GALVÃO Engenharia Agrônoma - Seção de Maricultura - Divisão de Pesca Marí­­tima - Instituto de Pesca - CPA/SAA
  • Shitiro TANJI Pesquisador Cientí­­fico -  Seção de Maricultura - Divisão de Pesca Marí­­tima - Instituto de Pesca - CPA/SAA

Palavras-chave:

ostreicultura, ostra, tratamento de, semente, coletor, zona entremarés, estrado, solo, sobrevivência, crescimento

Resumo

Selecionaram-se sementes de ostra Crassostrea brasiliana (Lamarck, 1819) utilizando dois métodos de "castigo" na região entremarés no complexo estuarino-Iagunar de Cananéia: sementes colocadas sobre estrado, a 25 cm do solo, e sementes dispostas diretamente sobre o solo previamente tratado com cascalho. Os perí­­odos dos testes de "castigo" iniciaram-se em duas épocas do ano: verão, prolongando-se de dezembro/1979 a agosto/1980, e outono, de abril/1980 a dezembro/1980. Após oito meses de "castigo", as sementes sobre estrado apresentaram taxas de sobrevivência de 12,8% e 17,2%, enquanto as sementes "castigadas" sobre o solo, taxas de 9,3% e 7,1%, para os perí­­odos de teste com iní­­cio no verão e outono, respectivamente. As alturas médias finais das ostras foram 18,9 mm e 23,3 mm no estrado e 23,5 mm e 25,8 mm no solo, para os perí­­odos com iní­­cio do "castigo" no verão e outono, respectivamente. Assim, observou-se que o "castigo†de sementes sobre estrado, tanto numa época (com iní­­cio no verão) como noutra (com iní­­cio no outono), apresentou, em comparação com o tratamento sobre o solo, maior taxa de sobrevivência.

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Publicado

2018-09-04

Edição

Seção

Artigo cientí­fico