A frota pesqueira costeira do estado do Rio de Janeiro

Autores

  • Ligia Henriques BEGOT Universidade Federal do Rio de Janeiro, IB, Depto. Biologia Marinha, Programa de pós-graduação em Ecologia, Laboratório de Biologia e Tecnologia Pesqueira http://orcid.org/0000-0002-9568-2192
  • Marcelo VIANNA Universidade Federal do Rio de Janeiro, IB, Depto. Biologia Marinha, Programa de pós-graduação em Ecologia, Laboratório de Biologia e Tecnologia Pesqueira

Palavras-chave:

embarcação pesqueira, pesca, fisiografia, litoral

Resumo

A situação da atividade pesqueira no estado do Rio de Janeiro é refletida em uma frota composta, em sua maioria, por embarcações mal dimensionadas e antigas. Levando em consideração o pouco conhecimento sobre a frota pesqueira fluminense, o presente estudo teve como objetivos: caracterizar as embarcações; identificar subfrotas presentes ao longo do estado do Rio de Janeiro; descrever e comparar tais frotas e buscar entender o papel das caracterí­­sticas ambientais, socioeconômicas e culturais sobre a disposição espacial das embarcações. Para realização do estudo, dados sobre as caracterí­­sticas estruturais das embarcações foram coletados ao longo dos compartimentos fisiográficos do litoral do Estado, compondo um total de 1.879 embarcações, descritas e analisadas quanto ao papel do ambiente na distribuição espacial e caracterização. A análise dos dados mostrou que as caracterí­­sticas ambientais, embora tenham formado grupos distintos entre os compartimentos fisiográficos, não corresponderam a diferenças entre as frotas, o que sugere que o ambiente não é o único fator condicionante do tipo de embarcação. Outros fatores que interferem são os aspectos históricos e socioeconômicos. A ausência de polí­­ticas de incentivo í­Â  construção e modernização das embarcações permite que, atualmente, a frota fluminense seja qualificada como antiga e obsoleta quando comparada í­Â s outras frotas costeiras das regiões Sudeste e Sul do Brasil.

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Publicado

2018-11-15

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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