QUALIDADE DA CARNE MECANICAMENTE SEPARADA (CMS) E DO SURIMI OBTIDOS DE PEIXES DE BAIXO VALOR COMERCIAL

Autores

  • Juliana de Lima Brandão GUIMARÃES
  • Flávia Aline Andrade CALIXTO
  • Luiz Antônio de Moura KELLER
  • Renata Torrezan
  • Ângela Aparecida Lemos FURTADO
  • Eliana de Fátima Marques de MESQUITA

DOI:

https://doi.org/10.20950/1678-2305.2018.243

Palavras-chave:

fauna acompanhante, qualidade, derivados de pescado, valor agregado

Resumo

Este estudo teve como objetivo analisar a qualidade e as diferenças entre a carne mecanicamente separada (CMS) e surimi obtidos a partir de pargo (Pagrus pagrus) e o tira-vira (Percophis brasiliensis) capturados na categoria "mistura†da modalidade da pesca de arrasto de Niterói, RJ. Para elaboração do surimi, as CMS de pargo e tira-vira foram submetidas í­Â  lavagem. A caracterização quí­­mica dos produtos foi determinada pelas análises da composição quí­­mica (umidade, proteí­­na,lipí­­deos e cinzas). Para as análises microbiológicas foram realizadas contagens de Estafilococos coagulase positiva, coliformes a 35 °C, coliformes termotolerantes e pesquisa de Salmonella sp. Os surimis de pargo e tira-vira apresentaram menores teores proteico (7,84% e 7,34%) e lipí­­dico (0,73% e 0,74%) e maior umidade (91,71% e 90,15%), respectivamente, em comparação í­Â  CMS (P<0,05). A análise microbiológica demonstrou que os produtos estavam dentro do padrão sanitário exigido pela legislação. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que os peixes de baixo valor agregado da categoria "mistura†resultaram em produtos (CMS e surimi) viáveis para o uso na tecnologia do pescado. O produto CMS apresentou-se mais rico nutricionalmente do que o surimi, porém com maior carga bacteriana.

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Publicado

2018-12-21

Edição

Seção

Nota cientí­­fica (Short Communication)

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