ÍNDICE GORDURA-VISCEROSSOMÁTICO E NÍVEIS DE LIPÍDIO TOTAL EM DIFERENTES TECIDOS DE PACU (Piaractus mesopotamicus HOLMBERG, 1887)

Autores

  • Elenise Gonçalves de OLIVEIRA Profa. M.S. Depto. Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias /UFPB - Doutoranda em Zootecnia na FCAVJ/UNESP
  • Valéria Leão SOUZA Doutoranda em Aquicultura do CAUNESP - FCAVJ /UNESP
  • Elisabeth Criscuolo URBINATI Profa. Dra .Dpto. Morfologia e Fisiologia Animal/FCAVJ/UNESP http://orcid.org/0000-0001-6623-8095
  • Damares Perecim ROVIERO Técnica Depto. Morfologia e Fisiologia Animal /FCAVJ/UNESP

Palavras-chave:

Piaractus mesopotamicus, lí­­pidos totais, metabolismo, gordura visceral, í­­ndice gordura-ví­­scero -somático

Resumo

Neste trabalho, o objetivo foi verificar se a quantidade de gordura depositada nas ví­­sceras e os ní­­veis de lipí­­dio total em diferentes tecidos de pacu (Piaractus mesopotamicus) apresentam alterações que possam ser relacionadas com sexo e mês (épocas) do ano, bem como se os ní­­veis de lipí­­dios totais diferem entre tecidos. Para tanto, exemplares de ambos os sexos, criados em cativeiro, foram capturados em quatro meses do ano (maio, agosto, novembro e fevereiro), anestesiados com MS 222 e sacrificados, sendo, a seguir, retiradas amostras de fí­­gado, músculo branco, músculo vermelho e gônadas, que foram congeladas e, posteriormente, avaliadas quanto ao teor de lipí­­dio, por método gravimétrico. Logo após, a gordura do trato digestivo foi separada e pesada e o valor obtido, dividido pelo peso do corpo e multiplicado por 100, para ser expresso como Índice gordura-viscerossomático (IGVS %). O teste de comparação de médias (Tukey 5%) indicou que o IGVS em pacus, com peso médio entre 2204,00 e 2571,00 g e comprimento padrão médio entre 40,59 e 43,38 cm, começou a aumentar em novembro e em fevereiro, sendo significativamente maior que em maio e agosto. Nos machos, o IGVS foi significativamente maior que nas fêmeas. O teor de lipí­­dio total (g.100 g-1) apresentou diferenças entre tecidos e meses do ano, mas não entre sexos, sendo que o músculo vermelho foi o tecido que apresentou ní­­veis mais elevados, e os maiores valores foram registrados em maio e fevereiro. No fí­­gado, os ní­­veis foram idênticos nos quatro meses estudados, enquanto que no músculo branco houve aumento significativo em fevereiro em relação aos demais meses e também em relação ao fí­­gado. Os teores de lipí­­dio dos testí­­culos foram maiores que os dos ovários.

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Publicado

2019-04-16

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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