ESTUDO BIOLÓGICO-PESQUEIRO DO ESPADARTE, Xiphias gladius LINNAEUS, 1758, NO SUDESTE E SUL DO BRASIL (1971 A 1981)
Palavras-chave:
NíO CONSTAResumo
O espadarte representou cerca de 24% das capturas dos atuneiros nacionais, que atuam na área 20° - 33°S e 039°-050oW, sendo geralmente a segunda espécie em volume de captura. Normalmente, os valores de produção, captura por unidade de esforço (CPUE) e peso médio foram maiores no terceiro trimestre (inverno). O grande aumento da produção e da CPUE verificado em 1980 deveu-se provavelmente a mudanças de isca e horário de pesca. A análise destes dados sugere a existência de um potencial que deve ser melhor estudado. Foram obtidas as relações peso eviscerado/comprimento: Pe = 1,24 x 10-5 C3,04, peso total/peso eviscerado: Pt = 1,17 Pe e macho/fêmea: 1/1,14. A distribuição de frequência de comprimento indica que a captura constitui-se de espécimes entre 50 e 290 cm, tendo sido de 85 a 185 cm a faixa de comprimento mais frequente. Nesta região, a desova da espécie ocorre de meados do quarto trimestre ao final do primeiro, principalmente em janeiro-fevereiro. Nesta época, a frota operou na área 20°-28°S e 039°-048°W. Foram identificadas três espécies de ectoparasitas do gênero Pennella e três espécies de comensais do gênero Remora, e observado o resultado da ação de predadores.