Biologia e pesca do camarão sete-barbas nos estados nordestinos brasileiros onde não há regulamentação do perí­­odo de defeso

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Palavras-chave:

Xiphopenaeus kroyeri, biologia, pesca motorizada

Resumo

O material biológico e os dados sobre a produção e esforço de pesca foram coletados no perí­­odo de janeiro de 2008 a dezembro de 2009 da frota de arrasto motorizada. O camarão Xiphopenaeus kroyeri foi estudado em quatro localidades: Porto do Mangue (RN), Baia Formosa (RN), Cabedelo (PB) e Recife (PE). Foram amostrados 14.400 espécimes, sendo 6.267 machos e 8.133 fêmeas, respectivamente com 16,4 mm e 17,8 mm de comprimento médio do cefalotórax. Cerca de 92,4% das fêmeas encontravam-se em fase adulta; o tamanho médio de primeira maturação gonadal das fêmeas foi de aproximadamente 13,5 mm de comprimento do cefalotórax; a produção média por unidade de esforço (CPUE) foi de 5,3 kg por hora de arrasto. Nas localidades estudadas, o perí­­odo principal de recrutamento foi entre fevereiro e junho. O defeso do camarão traz benefí­­cios econômicos, biológicos e ecológicos, porém, na costa brasileira, só não é aplicado nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraí­­ba e Pernambuco. Para o estado do Ceará foi recomendado o mesmo defeso aplicado na região Norte do Brasil e, para os demais estados, o perí­­odo deve ser o já oficializado nos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia.

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Publicado

2018-11-12

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Seção

Artigo cientí­fico

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