SALINITY INFLUENCE ON THE HATCHING AND LARVAL DEVELOPMENT OF MACROBRACHIUM ROSENBERGII DE MAN (DECAPODA, PALAEMONIDAE

Authors

  • Airton Martins de SOUZA Pós-graduado do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e Biologista (Estagiário)do Laboratório de Larvicultura de Crustáceos da Divisão de Pesca Interior do Instituto de Pesca - CPA/SAA
  • Edson Ângelo ROVERSO Pesquisador Cientí­­fica do Laboratório de Larvicultura de Crustáceos da Divisão de Pesca Interior do Instituto de Pesca - CPA/SAA
  • Vera Lucia LOBÃO Pesquisador Cientí­­fica do Laboratório de Larvicultura de Crustáceos da Divisão de Pesca Interior do Instituto de Pesca - CPA/SAA

Keywords:

freshwater prawn, Macrobrachium rosenbergii, aquaculture, hatching, salinity

Abstract

A determinação dos valores de salinidade ideais para a eclosão dos ovos e para o desenvolvimento larval de Macrobrachium rosenbergii reveste-se de fundamental importí­¢ncia na otimização de sua larvicultura, além de contribuir para o estudo fisiológico da espécie. Para a determinação do número de ovos eclodidos em função da salinidade, fêmeas oví­­geras foram submetidas a seis valores de salinidade (0, 4, 8, 12, 16 e 20‰ S). Desse modo verificou-se, através da análise de covarií­¢ncia dos comprimentos das fêmeas (LT) e dos números de ovos eclodidos (LOC) que os tratamentos não diferiram estatisticamente com o número ajustado (LAJ) dado pela equação LAJ = LOC - 3579,55 (LT - 14,796). Logo após a eclosão dos ovos, as larvas foram transferidas para recipientes plásticos em um volume de 30 litros, com filtro biológico, em uma densidade de 20 larvas/L, perfazendo um total de 600 larvas (1800 em 3 repetições). Para verificar o efeito da salinidade no desenvolvimento larval, as larvas foram mantidas nas salinidades de 8, 10, 12, 14, 16, 18 e 20‰ S. O experimento seguiu o delineamento inteiramente casualizado, com número diferente de repetições por tratamento. Através do teste de qui-quadrado constatou-se que o número de pós-larvas recém-metamorfoseadas aumentou significativamente com a salinidade, sendo que o teor de 18‰ S foi o de melhor efeito. Tais resultados permitem concluir que, em laboratório, a eclosão dos ovos de Macrobrachium rosenbergii independe do teor de salinidade a que as fêmeas oví­­geras são submetidas, enquanto que, para que o desenvolvimento larval forneça maior sobrevivência, maior produção de pós-larvas em menor intervalo de tempo, recomenda-se o teor de salinidade de 18‰ S, o que pode ser perfeitamente justificado por estar bastante próximo de seu ponto de equilí­­brio isosmótico.

Published

2019-04-16

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