PRODUÇÃO ESPERMÁTICA DO CURIMBATÁ Prochilodus scrofa, STEINDACHNER, 1881

Autores

  • Emico Tahira KAVAMOTO Pesquisador Cientí­­fico -  Seção de Biologia Aquática -  Divisão de Pesca Interior -  Instituto de Pesca -  CPA/SAA
  • Cleide Schmidt Romeiro MAINARDES-PINTO Pesquisador Cientí­­fico -  Estação Experimental de Psicultura e Ranicultura de Pindamonhangaba -  Inst. De Pesca -  CPA/SAA
  • laine Fender de ANDRADE-TALMELLI Pesquisador Cientí­­fico -  Seção de Biologia Aquática -  Divisão de Pesca Interior -  Instituto de Pesca -  CPA/SAA
  • Benedicto Espírito Santo de CAMPOS Pesquisador Cientí­­fico -  Instituto de Zootecnia -  CPA/SAA

Palavras-chave:

curimbatá, Prochilodus scrofa, produção espermática, confinamento, Brasil

Resumo

Visando maximizar a utilização de machos durante os trabalhos de reprodução induzida, foi realizada a avaliação da produção espermática dos reprodutores de curimbatá Prochilodus scrofa com três anos de idade e criados em confinamento na Estação Experimental de Piscicultura e Ranicultura de Pindamonhangaba, São Paulo. No perí­­odo compreendido entre outubro e dezembro de 1995, trinta e seis machos marcados individualmente após serem anestesiados foram submetidos a coletas sucessivas de sêmen de 14 em 14 dias. A espermiação foi observada em todos os reprodutores nas três primeiras coletas, porém na quarta coleta obteve-se sêmen de 34 machos e na quinta, somente 16 peixes liberaram sêmen. O volume de sêmen aumentou na segunda coleta, em seguida ocorreu um decréscimo gradual. A média da concentração espermática nas três primeiras coletas foi igual a 29,85 x 106/mm3. Houve efeito linear quadrático e cúbico para todas as caracterí­­sticas estudadas. Como os resultados obtidos pela avaliação espermática na quarta e quinta coletas foram inferiores í­Â queles das três primeiras, pode-se concluir que os machos de curimbatá com 3 anos de idade podem ser utilizados até 3 vezes durante o perí­­odo reprodutivo, sem perda significativa da qualidade do sêmen produzido.

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Publicado

2018-09-24

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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