Ní­­vel de arraçoamento e frequência alimentar no desempenho de alevinos de tilápia-do-nilo

Autores

  • Emerson Carlos SOARES Universidade Federal de Alagoas, Centro de Ciências Agrárias (UFAL-CECA)
  • Manoel Messias SANTOS Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
  • Petrônio Alves COELHO FILHO Universidade Federal de Alagoas (UFAL) http://orcid.org/0000-0003-4419-097X
  • Jayme André CALUMBY Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
  • André Luis GENTELINI Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR)

Palavras-chave:

alevinagem, manejo alimentar, desenvolvimento zootécnico, Oreochromis niloticus

Resumo

Foi avaliado o desempenho de alevinos masculinizados de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) submetidos a diferentes ní­­veis de arraçoamento e frequências alimentares por um perí­­odo de 35 dias. Foram utilizados 3.600 alevinos com peso médio inicial de 0,57 ± 0,20 g, distribuí­­dos em 18 unidades experimentais (1,6 m³ cada uma) em um delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2, com três ní­­veis de arraçoamento (6, 9 e 12% PV dia-1; PV = peso vivo) e duas frequências alimentares (4 e 6 vezes ao dia). Os alevinos foram alimentados com ração farelada contendo 48% de proteí­­na bruta. Os ní­­veis de arraçoamento influenciaram significativamente (P<0,05) o comprimento final médio, peso final médio, ganho de peso diário, taxa de crescimento especí­­fico e conversão alimentar. Os alevinos alimentados com 9 e 12% PV dia-1 apresentaram melhores resultados no ganho de peso (9,88 ± 0,71 e 10,65 ± 0,49 g respectivamente). Peixes alimentados com 6 e 9% PV dia-1 apresentaram melhor conversão alimentar (0,84 ± 0,03 e 1,06 ± 0,07 respectivamente). A frequência alimentar não influenciou o desempenho produtivo dos peixes. O melhor desempenho dos alevinos de tilápia foi observado com o ní­­vel de arraçoamento de 9% PV dia-1 fornecido em quatro refeições diárias.

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Publicado

2018-07-16

Edição

Seção

Nota cientí­­fica (Short Communication)

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