ANÁLISES HEMATOLÓGICAS DE CURIMBATÁ ( Prochilodus scrofa ), PACU ( Piaractus mesopotamicus ) E TAMBAQUI ( Colossoma macropomum ) DAS ESTAÇÃ-ES DE PISCICULTURA DO INSTITUTO DE PESCA, ESTADO DE SÃO PAULO
Palavras-chave:
Não constaResumo
Este trabalho tem por objetivo conhecer o quadro hemático de exemplares de curimbatá (Prochilodus scrofa), pacu (Piaractus mesopotamicus) e tambaqui (Colossoma macropomum), criados em sistemas semi-intensivos em tanques da Estação Experimental de Piscicultura e Ranicultura de Pindamonhangaba e Centro de Pesquisa em Aquicultura do Vale do Ribeira (CEPAR), em Pariquera-Açu, ambos pertencentes ao Instituto de Pesca de São Paulo, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os animais foram capturados em abril de 1994 e as análises hematológicas realizadas foram: número total de células (Er), hematócrito (Ht), taxa de hemoglobina (Hb), contagem diferencial dos leucócitos e cálculo dos índices hematimétricos absolutos: VCM (Volume Corpuscular Médio), HCM (Hemoglobina Corpuscular Média) e CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média). Para Piaractus mesopotamicus e Prochilodus scrofa da Estação de Pindamonhangaba encontrou-se interação de magnitude entre os fatores espécie e idade, sendo que, nesta Estação, P. scrofa e os espécimens mais velhos apresentaram valores superiores aos demais espécimens. Para os espécimens do CEPAR, de um modo geral, os dados apresentaram tendência semelhante í daqueles de Pindamonhangaba. Colossoma macropomum, em número de 9 exemplares, foi capturado apenas no CEPAR e apresentam médias de: Ht = 27,4 ± 1,4%; Er = 158,4 ± 8,3 x 104/mm3; Hb = 6,2 ± 0,2 g/100 mL; VCM = 179,9 ± 2,7 µm3; HCM = 37,2 ± 2,1 pg e CHCM = 22,9 ± 0,6%. Os linfócitos foram as células mais frequentes no sangue periférico de pacu, enquanto os neutrófilos foram os mais frequentes em curimbatá. Os eosinófilos tiveram seu maior valor médio no sangue periférico de pacu havendo uma tendência dos animais mais jovens de apresentar valores mais elevados.
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