Efeito do tamanho do rotí­­fero na sobrevivência e no crescimento de neon gobi Elacatinus figaro durante as fases iniciais de larvicultura

Autores

  • Guilherme de Freitas CÔRTES Mestre em Aquicultura. Departamento de Aquí­¼icultura, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Mônica Yumi TSUZUKI Docente do Departamento de Aquicultura, Centro de Ciências Agrárias -  UFSC

Palavras-chave:

peixe ornamental marinho, alimento vivo, alimentação larval

Resumo

Na larvicultura de peixes marinhos, as maiores taxas de mortalidade geralmente ocorrem no iní­­cio da alimentação exógena. A utilização de alimento de tamanho adequado na primeira semana de larvicultura pode representar aumento significativo da sobrevivência. Para avaliar o efeito do tamanho dos rotí­­feros na taxa de sobrevivência e no crescimento de larvas de Elacatinus figaro, utilizaram-se três tratamentos em triplicata: Tratamento Pequeno (TP): rotí­­feros com 102,2 ± 14,9 µm (comprimento de lórica; média ± desvio padrão; n = 10); Tratamento Grande (TG): rotí­­feros com 177,0 ± 18,9 µm; Tratamento Misto (TM): rotí­­feros com 146,0 ± 40,9 µm. As taxas de sobrevivência e crescimento foram avaliadas no oitavo dia após a eclosão. A sobrevivência foi significativamente maior (P<0,05) nas larvas de TP (13,3 ± 2,3%; média ± DP) e TM (9,3 ± 6,1%) em relação a TG (2,7 ± 2,3%). TP e TM não diferiram significativamente. Não houve diferença significativa para o comprimento total das larvas entre os tratamentos TP (4,0 ± 0,5 mm), TG (4,0 ±0,1 mm) e TM (3,6 ± 0,6 mm). A seleção de linhagens de rotí­­feros com menor tamanho auxilia no aumento da sobrevivência das larvas de E. figaro. As dimensões dos rotí­­feros a serem utilizados na primeira alimentação das larvas de E. figaro devem estar na faixa de 102,2 ± 14,9 a 146,0 ± 40,9 µm para comprimento de lórica e 59,4 ± 8,4 a 92,7 ± 29,8 µm para largura.

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Publicado

2018-11-08

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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