Anestesia em ostras do gênero Crassostrea cultivadas no Brasil

Autores

  • Angela PUCHNICK-LEGAT Brazilian Agricultural Research Corporation (Embrapa), Aquaculture and Fishery Research Group / Federal University of Santa Catarina (UFSC), Laboratory of Marine Molluscs
  • Jefferson Francisco Alves LEGAT Brazilian Agricultural Research Corporation (Embrapa), Aquaculture and Fishery Research Group / Federal University of Santa Catarina (UFSC), Laboratory of Marine Molluscs
  • Carlos Henrique Araújo de Miranda GOMES Federal University of Santa Catarina (UFSC), Laboratory of Marine Molluscs
  • Simone SUHNEL Federal University of Santa Catarina (UFSC), Laboratory of Marine Molluscs / State University of Santa Catarina, (UESC)
  • Claudio Manoel Rodrigues de MELO Federal University of Santa Catarina (UFSC), Laboratory of Marine Molluscs http://orcid.org/0000-0002-0969-7022

Palavras-chave:

anestésicos, cloreto de magnésio, Crassostrea gasar, Crassostrea rhizophorae, Crassostrea gigas, larva-D

Resumo

Este estudo avaliou: 1) o tempo necessário para indução í­Â  anestesia e recuperação das ostras Crassostrea rhizophorae, Crassostrea gasar e Crassostrea gigas utilizando cloreto de magnésio (MgCl2); 2) a sobrevivência após anestesia e amostragem gonadal; e 3) a geração de larvas-D após anestesia. Para cada espécie, três grupos de 10 animais foram mantidos em 50 g L-1 de MgCl2, salinidade de 36 e temperatura de 22°C. Um grupo controle foi mantido em solução sem MgCl2. A cada 1 h, ostras anestesiadas foram registradas, amostradas para determinar sexo e colocadas em água do mar limpa para avaliar a recuperação a cada 30 min. Amostragens das gônadas foram feitas ao lado do músculo adutor posterior, usando seringas de 1 mL e agulha de 0,60 x 25 mm. Cruzamentos fatoriais foram gerados dentro e entre grupos de ostras anestesiadas e não anestesiadas para produzir larvas-D em C. gigas. A sobrevivência após 10 dias de anestesia foi de 100% para as três espécies. Para C. rhizophorae e C. gigas, 100% dos animais foram anestesiados após 360 min e recuperados após 240 e 150 min respectivamente. Para C. gasar, 87% foram anestesiadas após 720 min e recuperadas após >240 min. Não houve diferença significativa no número de larvas-D entre os cruzamentos. O sal MgCl2 serviu como relaxante eficiente e não causou efeitos deletérios sobre a sobrevivência das três espécies estudadas ou na geração de larvas-D de C. gigas.

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Publicado

2018-11-20

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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