EFEITOS DO NÍVEL DE ALIMENTAÇÃO E DO TIPO DE ALIMENTO NA SOBREVIVíÅ NCIA E NO DESENPENHO INICIAL DE LARVAS DE CURIMBATÁ Prochilodus scrofa (STEINDACHNER, 1881)
Palavras-chave:
larvas, Prochilodus scrofa, curimbatá, níveis de alimentação, rotífero, Brachionus plicatilis, zooplí¢ncton naturalResumo
O crescimento e a sobrevivência de larvas de curimbatá Prochilodus serofa foram examinados em laboratório por 3 períodos experimentais com duração de 21 dias cada um, em relação a alguns níveis de alimentação. As quantidades diárias iniciais até o 4º dia de alimentação foram de 300 (R1 e PS1), 450 (R2 e PS2) e 600 (R3 e PS3) organismos.larva-1, divididas em duas refeições, utilizando-se como alimento o rotífero (R) de água salobra Brachionus plicatilis cultivado em massa, e o zooplí¢ncton natural (PS) coletado em tanques previamente fertilizados. A partir do 5º dia, tais quantidades foram duplicadas. Para ambos os tipos de alimento, os níveis iniciais de alimentação não influenciaram as taxas de sobrevivência. As taxas médias de sobrevivência obtidas com o alimento R nos 3 períodos experimentais foram elevadas (acima de 60%), independentemente da quantidade inicial de organismos oferecidos. Por outro lado, os níveis de alimentação influíram no crescimento das larvas e essa ação foi mais acentuada nos tratamentos em que se observaram menores taxas de sobrevivência associadas aos maiores níveis de alimentação (R3 do 1º e 3º períodos). Para as larvas alimentadas com o zooplí¢ncton selvagem (PS), as taxas médias de sobrevivência foram bastante similares entre os níveis PS1, PS2 e PS3. Por outro lado, foram muito superiores no 1º período experimental em relação aos demais, e essa discrepí¢ncia parece estar associada í diversidade de organismos na composição zooplanctônica que, naquele período, constituiu-se principalmente de rotíferos do gênero Brachionus, evidenciando que as larvas de P. scrofa podem ser seletivas, pelo menos nos primeiros dias de alimentação exógena.