EFEITOS DO NÍVEL DE ALIMENTAÇÃO E DO TIPO DE ALIMENTO NA SOBREVIVí­Å NCIA E NO DESENPENHO INICIAL DE LARVAS DE CURIMBATÁ Prochilodus scrofa (STEINDACHNER, 1881)

Autores

  • Marcos Antonio CESTAROLLI Pesquisador Cientifico -  Sseção de Biologia Aquática -  Divisão de Pesca Interior -  Instituto de Pesca -  CPA/SAA
  • Maria Célia PORTELLA Pesquisador Cientifico -  Sseção de Biologia Aquática -  Divisão de Pesca Interior -  Instituto de Pesca -  CPA/SAA http://orcid.org/0000-0003-4244-1202
  • Nilton Eduardo Torres ROJAS Pesquisador Cientifico -  Sseção de Biologia Aquática -  Divisão de Pesca Interior -  Instituto de Pesca -  CPA/SAA

Palavras-chave:

larvas, Prochilodus scrofa, curimbatá, ní­­veis de alimentação, rotí­­fero, Brachionus plicatilis, zooplí­¢ncton natural

Resumo

O crescimento e a sobrevivência de larvas de curimbatá Prochilodus serofa foram examinados em laboratório por 3 perí­­odos experimentais com duração de 21 dias cada um, em relação a alguns ní­­veis de alimentação. As quantidades diárias iniciais até o 4º dia de alimentação foram de 300 (R1 e PS1), 450 (R2 e PS2) e 600 (R3 e PS3) organismos.larva-1, divididas em duas refeições, utilizando-se como alimento o rotí­­fero (R) de água salobra Brachionus plicatilis cultivado em massa, e o zooplí­¢ncton natural (PS) coletado em tanques previamente fertilizados. A partir do 5º dia, tais quantidades foram duplicadas. Para ambos os tipos de alimento, os ní­­veis iniciais de alimentação não influenciaram as taxas de sobrevivência. As taxas médias de sobrevivência obtidas com o alimento R nos 3 perí­­odos experimentais foram elevadas (acima de 60%), independentemente da quantidade inicial de organismos oferecidos. Por outro lado, os ní­­veis de alimentação influí­­ram no crescimento das larvas e essa ação foi mais acentuada nos tratamentos em que se observaram menores taxas de sobrevivência associadas aos maiores ní­­veis de alimentação (R3 do 1º e 3º perí­­odos). Para as larvas alimentadas com o zooplí­¢ncton selvagem (PS), as taxas médias de sobrevivência foram bastante similares entre os ní­­veis PS1, PS2 e PS3. Por outro lado, foram muito superiores no 1º perí­­odo experimental em relação aos demais, e essa discrepí­¢ncia parece estar associada í­Â  diversidade de organismos na composição zooplanctônica que, naquele perí­­odo, constituiu-se principalmente de rotí­­feros do gênero Brachionus, evidenciando que as larvas de P. scrofa podem ser seletivas, pelo menos nos primeiros dias de alimentação exógena.

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Publicado

2018-09-27

Edição

Seção

Artigo cientí­fico

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