ESTABILIDADE QUÍMICA DE DIETAS PARA ORGANISMOS AQUÁTICOS CONFECCIONADAS COM AGLUTINANTES NUTRITIVOS
Palavras-chave:
lixiviação, aglutinantes, raçíµesResumo
Esta pesquisa foi realizada (primeiro semestre de 1992) no Laboratório de Nutrição de Organismos Aquáticos, FMVZ Campus de Botucatu, unidade integrada ao Centro de Aquicultura da UNESP, tendo por objetivo avaliar a estabilidade química de aglutinantes nutritivos em dietas para organismos aquáticos. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com tratamentos dispostos num esquema fatorial 3x3 (níveis: 3, 6 e 9%) x (fontes de aglutinantes: farinha de trigo, farinha de mandioca e farelo de trigo), e um tratamento adicional (controle), com cinco repetições. No que se refere í lixiviação das diferentes frações nutritivas avaliadas (PB, EE e MM), verificou-se que a farinha de mandioca apresentou, de modo geral, as maiores percentagens de lixiviação quando comparada ao controle e í farinha e farelo de trigo nos três níveis testados. A inclusão de níveis de 3, 6 e 9% de farinha de trigo ou 3 e 6% de farelo de trigo implicou menores perdas por lixiviação das frações PB, EE e MM, quando comparadas ao controle e í farinha de mandioca, evidenciando assim a viabilidade da utilização de aglutinantes nutritivos em rações para organismos aquáticos, especialmente no que se refere ao farelo de trigo, por tratar-se de ingrediente próprio para arraçoamento animal.