NÍVEIS DE PROTEÍNA BRUTA EM DIETAS ISOCALÓRICAS PARA TILÁPIA HÍBRIDA (II) AVALIAÇÃO ECONÔMICA.
Palavras-chave:
tilápia, dieta artificial, níveis de proteína bruta, produção econômicaResumo
O experimento foi conduzido em duas fases experimentais, em aquários e em tanques de alvenaria do Centro de Aquicultura da UNESP, "Campus" Jaboticabal, São Paulo, Brasil, localizado a 21o 15' 22" de latitude Sul, a uma altitude de 595 m, no período de setembro de 1979 a março de 1980, com o propósito de avaliar o teor proteico de rações para tílápia híbrida (resultante do cruzamento de macho de Oreochromis hornorum com fêmea de O. niloticus) que proporcione o melhor desempenho de produção. Foram utilizadas três rações peletizadas isocalóricas (3100 kcal de energia metabolizável estimada/kg de ração) contendo níveis de 12, 18 e 24% de proteína bruta. Observou-se que apenas as médias de ganho em peso e de crescimento dos peixes submetidos a dieta de menor teor proteico diferiram estatisticamente das demais, apresentando um resultado inferior de produção. Considerando-se os resultados das duas fases experimentais, a produção máxima esperada pode ser obtida através de uma dieta com 22,26% de proteína, que é um dado muito semelhante ao nível proteico que proporcionaria a produção econômica de tilápia híbrida nas condições experimentais (22,25%).