Desempenho de juvenis de robalo-flecha e robalo-peva submetidos a diferentes densidades de estocagem em água doce
DOI:
https://doi.org/10.20950/1678-2305.2016v42n1p145Palavras-chave:
entropomídeos, crescimento, tanques-rede, temperaturaResumo
O objetivo deste trabalho foi comparar o desenvolvimento de peixes juvenis de robalo-peva (Centropomus parallelus) e robalo-flecha (Centropomus undecimalis) criados em água doce em diferentes densidades de estocagem, com três réplicas, durante 251 dias. Foram utilizados tanques-rede (1,0 x 1,0 x 0,8 m) no interior de um viveiro escavado no município de Camboriú (SC). Os parí¢metros de qualidade da água foram monitorados e permaneceram adequados para as espécies, com exceção da temperatura (19,8 ± 3,3 °C). Os parí¢metros zootécnicos foram analisados por ANOVA bi-fatorial (espécie x densidade). A taxa de crescimento específico do peso não apresentou diferença significativa entre os tratamentos (0,23% dia-1) e o fator espécie teve efeito significativo apenas no comprimento e no fator de condição. Entretanto, houve interação significativa entre espécie e densidade para o peso (peva 42,4 ±16,8; 34,5 ± 15,3 e 39,1± 18,7 g; flecha 46,2 ± 18,3; 52,8 ± 22,6 e 46,4 ± 18,8 g; para 12,5; 25,0 e 37,5 peixes m-3, respectivamente). Com relação í sobrevivência, a espécie também teve efeito significativo (peva 90,0 ± 5,9% e flecha 66,3 ± 9,4%). A densidade só teve efeito significativo na biomassa. O robalo-peva apresentou maior taxa de sobrevivência em água doce do que o robalo-flecha. O aumento da densidade somente resultou em incremento significativo na biomassa (459 ± 74,5 g; 842 ±100 g; 1.157 ± 293 g, para 12,5; 25,0 e 37,5 peixes m-3, respectivamente). Ambas as espécies apresentaram crescimento, mas sem vantagem nítida do robalo-flecha, como seria esperado.
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