ALIMENTAÇÃO NATURAL DE LARVAS DO CASCUDO PRETO, Rhinelepis aspera AGASSIZ, 1829 (OSTEICHTHYES - LORICARIIDAE), EM TANQUES DE CULTIVO

Autores

  • Carmino HAYASHI Departamento de Biologia - Universidade Estadual de Maringá http://orcid.org/0000-0002-4709-947X
  • Claudemir Martins SOARES Departamento de Biologia - Universidade Estadual de Maringá
  • Wilson Massamitsu FURUYA Departamento de Zootecnia - Universidade Estadual de Maringá http://orcid.org/0000-0002-4848-8645
  • Valeria Rosseto Barriviera FURUYA Departamento de Biologia - Universidade Estadual de Maringá http://orcid.org/0000-0001-5372-2937
  • Taciano Cesar Freire MARANHÃO Centro de Pesquisas em Aquicultura do Instituto Ambiental do Paraná -  Toledo -PR

Palavras-chave:

alimentação natural, Rhinelepis aspera, larvicultura

Resumo

Estudou-se a alimentação natural de larvas do cascudo preto, Rhinelepis aspera, durante os primeiros 32 dias de vida, sendo acompanhadas as variações na comunidade planctônica em quatro tanques (cimento-amianto de 1000 litros) adubados com 50 gramas de esterco de ave, por semana, durante os últimos 20 dias de experimento. Foram realizadas coletas diárias de larvas nos primeiros dez dias e a cada dois dias, na fase final, sendo as coletas de plí­¢ncton realizadas a cada dois dias. A análise do plí­¢ncton dos tanques mostrou que Rotifera, Scenedesmus spp. e ovos atingiram as maiores densidades ao longo das coletas. Foram encontrados os seguintes itens alimentares: algas (Diatomáceas, Chlorococcales, Chlorophyceae, Scenedesmus spp. e Chlamydomonas spp.), animais (Rotifera, Arcella spp., Tecameba, Cladocera, Acarina e Nematoda). Constatou-se que Rotifera e Scenedesmus spp. constituem os itens de maior importí­¢ncia na alimentação de R. aspera em tanques nos seus primeiros 32 dias de vida, pois ambos apresentaram constí­¢ncia de ocorrência de 86,7% e dominí­¢ncia de 57,1% e 40,5%, respectivamente, nos conteúdos dos tratos digestivos analisados. Os organismos mais importantes na alimentação das larvas apresentaram se em densidades significativas nos tanques de cultivo.

Downloads

Publicado

2019-04-17

Edição

Seção

Artigo cientí­fico